Fox

Fabricante
BAYER
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
13509
Materiais ativos

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
 Algodão: Para controle de ramulose, iniciar as aplicações preventivamente ainda na fase vegetativa, próximo aos 40 dias após semeadura.
Para controle da ramulária, iniciar o controle na ocorrência dos primeiros sintomas. Repetir a aplicação a cada 10-14 dias, utilizando o menor intervalo em condições climáticas e de infecção muito favorável aos fungos. Fazer 4 aplicações.
Feijão: Para o controle de antracnose, mancha-angular e ferrugem, fazer 3 aplicações, iniciando a primeira aplicação preventivamente no estádio fenológico V4 (quarta folha verdadeira), e a partir daí, deve-se repetir preventivamente a segunda e a terceira aplicação, com intervalos médios de 14 dias. Caso haja necessidade de uma quarta aplicação, utilizar outro fungicida.
Milho: Realizar a primeira aplicação de maneira preventiva, quando a cultura apresentar 6 a 8 folhas ou quando aparecerem os primeiros sintomas da ferrugem-comum e/ou cercosporiose, caso a doença ocorra mais cedo. Utilizar a maior dose quando ocorrer maior pressão de qualquer uma das doenças. A partir de 15 dias após a aplicação, continuar o monitoramento da lavoura e, em condições climáticas propícias ao reaparecimento das doenças, quando necessário, realizar uma segunda aplicação até a fase de pendoamento da cultura.
Soja: Para controle de ferrugem-asiática, fazer a primeira aplicação preventiva no final da fase vegetativa ou no máximo no início da fase reprodutiva da cultura, entre os estádios VN (fim vegetativo) e R1 (início da floração). Realizar o monitoramento, e fazer a segunda aplicação de 15 a 21 dias após, mesmo sem a presença de ferrugem. Continuar o monitoramento, e caso sejam necessárias mais aplicações, utilizar outro fungicida de forma a evitar a seleção de populações resistentes do fungo.
Para o controle de antracnose, mancha-alvo, mela, crestamento-foliar e septoriose, realizar preventivamente 2 aplicações, sendo a primeira no final da fase vegetativa ou, no máximo, no início da fase reprodutiva da cultura, entre os estádios V9 (fim vegetativo) e R1 (início da floração). Fazer a segunda aplicação com intervalo de 15 a 21 dias. Para o controle de oídio, a aplicação deve ser feita no aparecimento dos primeiros sintomas da doença na parte inferior das plantas. Fazer de 1 a 2 aplicações, com intervalo de 15 a 21 dias.
Trigo: Realizar no máximo 4 aplicações. Para controle das doenças em trigo, observar as orientações abaixo, que seguem as Recomendações Técnicas da Comissão Sul-Brasileira de Pesquisa de Trigo:
- Mancha-amarela: começar o monitoramento da doença a partir da fase de afilhamento. A aplicação deve ser efetuada a partir dos primeiros sintomas da doença, reaplicando no reaparecimento dos sintomas ou de 15-20 dias após.
- Ferrugem-da-folha: iniciar a primeira aplicação preventiva a partir dos primeiros sintomas, até um máximo de 1% de incidência foliar, e a segunda preventivamente de 20 a 25 dias após a primeira.
- Giberela: sob condições climáticas favoráveis ao fungo (temperatura alta entre 20 a 25 ºC e precipitação pluviométrica de, no mínimo, 48 horas consecutivas), realizar 1 aplicação preventiva na fase de floração, quando se observar o maior número de flores abertas na lavoura.

MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada deve ser diluída em água e aplicada na forma de pulverização.
- Equipamento terrestre: tratorizados com barra. Os equipamentos devem ser dotados com bico de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com pressão de trabalho suficiente para proporcionar tamanho de gotas de 200 a 250 micra e densidade acima de 200 gotas/cm².
- Para pulverização com aeronaves agrícolas, utilizar barras equipadas com bicos de jato cônico vazio da série “D” ou similar, com a combinação adequada de difusor (core), que permita a liberação e deposição de uma densidade mínima de 80 gotas / cm2 . Recomenda-se o volume de 20 - 40 L/ha de calda, altura de voo de 2 - 3 m do alvo e largura de faixa de deposição efetiva de 15 - 18 m.
Condições climáticas
- Aplicação aérea :
Temperatura : < 30º C
Velocidade do vento : entre 2,0 km/h e 10 km/h
Umidade relativa : superior a 60%
- Aplicação terrestre :
Temperatura : < 30ºC
Velocidade do vento : < 15 km/h
Umidade relativa : superior a 60%

INTERVALO DE SEGURANÇA
Algodão..............................................................30 dias
Feijão.................................................................15 dias
Milho .................................................................15 dias
Soja...................................................................30 dias
Trigo..................................................................30 dias

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS ÁREAS TRATADAS
24 horas após aplicação. Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxidade para as culturas indicadas: O produto não é fitotóxico para a cultura indicada na dose e condições recomendadas.
Outras restrições a serem recomendadas: Não há.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
Qualquer agente de controle de doenças pode ficar menos efetivo ao longo do tempo devido ao desenvolvimento de resistência. O Comitê Brasileiro de Ação a Resistência a Fungicidas (FRAC-BR) recomenda as seguintes estratégias de manejo de resistência visando prolongar a vida útil dos fungicidas:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Realizar no máximo 3 - 4 aplicações de FOX (Prothioconazole &Trifloxystrobin) por ciclo da cultura, utilizando-o em alternância com fungicidas de mecanismos de ação diferentes da classe das estrobilurinas e das triazolintionas.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. Resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para orientação sobre as recomendações locais para o manejo de resistência.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros visam o melhor equilíbrio do sistema.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão0.4 - 0.5 l30
Feijões0.4 - 0.5 l15
Milho0.4 - 0.5 l15
Sojas0.4 l30
Trigo-de-inverno0.4 - 0.5 l30
Trigo-de-primavera0.4 - 0.5 l30