Lecar

Fabricante
SYNGENTA
Categoria
Inseticidas
Registrado até
N/A
Número de registo
10011
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO


NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Algodão      
- Curuquerê (Alabama argillacea)
Dose 100 ml/há (5 g de i.a./ha).
Aplicar o produto quando forem constatadas 2 lagartas/planta ou 25% de desfolha. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Bicudo (Anthonomus grandis)
Dose 300 ml/ha (15 g de i.a./ha). 
Para o controle do bicudo, iniciar as aplicações do produto quando o nível de botões florais danificados atingir no máximo 10% e repetir as aplicações a cada 5 dias ou toda vez que atingir o nível de 10% de botões danificados. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Lagarta-das-maçãs (Heliothis virescens) 
Dose 400 ml/há (20 g de i.a./ha).
Para controle da lagarta-das-maçãs iniciar as aplicações do produto quando 20% dos ponteiros apresentarem ovos ou 15% dos ponteiros estiverem ameaçados. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Lagarta-rosada (Pectinophora gossypiella)
Dose 250 ml/há (12,5 g de i.a./ha).
Para controle da lagarta-rosada fazer 3 aplicações do produto espaçadas de 15 dias, a partir de 80 dias após a emergência. Realizar no máximo 3 aplicações.
- Percevejo-rajado (Horcias nobilellus)
Dose 250 ml/há (12,5 g de i.a./ha).
Para o controle do percevejo-rajado, estabelecer as aplicações por monitoramento da praga. Realizar no máximo 3 aplicações.
Arroz
- Bicheira-da-raiz-do-arroz (Oryzophagus oryzae)
Dose 150 ml/há (7,5 g de i.a./ha).
Fazer a aplicação 1 a 2 dias antes da irrigação definitiva. Nº de aplicações: 1.
- Curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes)
Dose 100 a 150 ml/há (5 a 7,5 g de i.a./há).
Fazer a aplicação quando a praga alvo estiver nos estádios iniciais de desenvolvimento larval - lagartas menores que 1,5 cm e antes de se observar desfolha significativa na lavoura. Nº de aplicações: 1.
- Percevejo-grande-do-arroz (Tibraca limbativentris)
Dose 150 ml/há (7,5 g de i.a./ha).
Fazer a aplicação entre os 20 e 30 dias após a emergência ou quando a população de percevejos atingir a densidade de 1 percevejo por m². Nº de aplicações: 1.
Amendoim
- Tripes-do-amendoim (Enneothrips flavens)
Dose 100 ml/há (5 g de i.a./ha).
Aplicar o produto logo no início da infestação. Repetir a aplicação com 7 dias de intervalo. Realizar no máximo 3 aplicações por ciclo.
Batata
- Larva-minadora (Lyriomyza huidobrensis)
Dose 50 a 100 ml/100L de água (2,5 a 5,0 g.i.a./100 L de água).
As pulverizações devem ser realizadas visando a redução da população de insetos adultos. Realizar no máximo 5 aplicações por ciclo a intervalos de 7 dias entre as aplicações.
Café
- Bicho-mineiro-do-café (Leucoptera coffeella)
Dose 100 ml/há (5,0 g de i.a./ha).
Por se tratar de um inseticida protetor e de longa persistência, o produto deve ser aplicado no início da infestação. Reaplicar a cada 45 dias, se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
Cebola
- Tripes-do-fumo (Thrips tabaci)
Dose 100 ml/há (5,0 g de i.a./ha).
Aplicar mediante ao monitoramento da praga. As pulverizações devem ter início a partir da constatação da praga na cultura. Realizar no máximo 3 pulverizações por ciclo.
Citros
- Cigarrinha-do-cvc (Dilobopterus costalimai)
Dose 200-400 ml/há (10 – 20 g i.a./ha).
Aplicar quando a praga for detectada nas brotações. Usar volume da calda de 1000 a 2000 L/ha conforme o porte das plantas. Nº de aplicações: 1.
- Bicho-furão (Ecditolopha aurantiana)
Dose 15 a 20 ml/100 L (0,75 a 1,0 g de i.a./100 L).
Fazer a aplicação ao entardecer antes de a lagarta penetrar no fruto, logo no início do aparecimento de adultos, ou quando o número de adultos capturados pelas armadilhas de feromônio atingirem o nível de controle (6 adultos/armadilha). Usar a dose maior em infestações mais altas. Nº de aplicações: 1.
Couve
- Curuquerê-da-couve (Ascia monuste orseis)
Dose 30 ml/100 L de água (1,5 g de i.a/100 L de água).
Determinar as aplicações mediante o monitoramento da presença de adultos na cultura. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo com um intervalo de 10 dias.
Feijão
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
Dose 150-200 ml/há (7,5 – 10,0 g de i.a./ha).
Aplicar o produto no aparecimento da praga, em alternância com outros produtos. Repetir se necessário. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
- Mosca-branca (Bemisia tabaci raça B)
Dose 600 ml/há (30 g de i.a./ha).
Aplicação Preventiva. Aplicar o produto em alternância com outros produtos específicos. Iniciar o tratamento aos 28 dias após a emergência. Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
Fumo
- Pulga-do-fumo (Epitrix fasciata)
Dose 100 ml/há (5,0 g de i. a./ha).
Aplicar o produto quando a infestação atingir o nível de 20 a 30 pulgas por planta. Realizar 1 aplicação por ciclo.
Melão
- Broca-das-cucurbitáceas (Diaphania nitidalis)
Dose 40 a 50 ml/100 L (2,0 a 2,5 g de i.a./100 L).
Realizar no máximo 4 aplicações com 7 dias de intervalo, preferencialmente no período da tarde, iniciando no florescimento ou antes de a broca penetrar no interior do fruto. Usar dose maior em altas infestações.
Milho
- Lagarta-militar (Spodoptera frugiperda)
Dose 150 ml/há (7,5 g de i.a./ha).
O melhor momento para o controle ocorre na fase de folha raspada (início da infestação). Nº de aplicações: 1.
- Broca-da-Cana ou Broca-do-colmo (Diatraea saccharalis)
Dose 300 ml/há (15 g de i.a./ha).
Deve-se realizar uma aplicação preventiva por ciclo, podendo ser a mesma aplicação feita para o controle da lagarta-militar. Nº de aplicações: 1
- Percevejo-barriga-verde (Dichelops melacanthus)
Dose 300 ml/há (15 g de i.a./ha).
Aplicar o produto de acordo com a necessidade mediante a ocorrência da praga, em alternância com outros produtos. Nº de aplicações: 1
- Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Dose 500 a 600 ml/há (25 a 30 g de i.a./ha).
Fazer a aplicação logo após o aparecimento dos primeiros sintomas de ataque, assegurando que o jato de pulverização atinja o colo das plantas. Reaplicar se necessário. Usar a dose maior em caso de alta pressão da praga. Nº de aplicações: 1.
Morango
- Pulgão-do-morangueiro (Capitophorus fragaefolli)
Dose 80 ml/100 L (4,0 g de i.a./100 L).
Realizar no máximo 2 aplicações com 7 dias de intervalo no início da infestação, assegurando boa cobertura do alvo. 
Soja
- Lagarta-da-soja (Anticarsia gemmatalis)
Dose 75 ml/há (3,75 g de i.a./ha).
Aplicar o produto quando houver 40 lagartas por batida de pano, ou 30% de desfolha (antes de florescimento), ou 15% de desfolha (após florescimento). Realizar no máximo 2 aplicações do produto por ciclo.
- Percevejo-da-soja (Nezara viridula)
Dose 150 ml/há (7,5 g de i.a./ha).
Aplicar o produto quando houver 4 percevejos maiores que 0,5 cm por batida de pano. Em caso de produção de sementes, o limite é de 2 percevejos/amostragem. Realizar no máximo2 aplicações do produto por ciclo.
- Vaquinha-verde-amarela (Diabrotica speciosa)
Dose 150 ml/há (7,5 g de i.a./ha).
Aplicar o produto quando o nível de dano causado pela vaquinha-verde-amarela equivaler a 15% da área foliar. Repetir a aplicação se for observado re-infestação.  Realizar no máximo 2 aplicações por ciclo.
Tomate
- Broca-pequena-do-fruto (Neoleucinodes elegantalis)
Dose 30 a 50** ml/100 L de água (1,5 - 2,5 g de i.a./100 L de água).
Aplicar o LECAR intercalado com outros produtos.
**A dose de 50 ml/100 litros de água deverá ser recomendada em situações de alta pressão da praga. Realizar no máximo5 aplicações do produto por ciclo.
- Broca-grande-do-fruto (Helicoverpa zea)
Dose 40 a 50 ml/100 L (2,0 a 2,5 g de i.a./100 L ).
Realizar no máximo 3 aplicações de 10 a 14 dias de intervalo no início da frutificação, assegurando que o produto atinja as sépalas. Utilizar um volume de calda que pode variar de 600 a 800 L/ha dependendo da área foliar, sendo que a maior dose deve ser utilizada somente para o menor volume de calda.
Trigo
- Lagarta-do-trigo (Pseudaletia sequax)
Dose 100 ml/há (5,0 g de i.a./ha).
Realizar no máximo2 aplicações por ciclo, com intervalo de 15 dias. Realizar a primeira aplicação no aparecimento da praga.
Uva
- Lagarta-das-folhas (Eumorpha vitis)
Dose 50 ml/100 L (2,5 g de i.a./100 L).
Fazer a aplicação logo após a constatação da praga nas folhas, reaplicando até mais 1 vez se necessário. Nº máximo de aplicações: 2

MODO DE APLICAÇÃO
A dose recomendada do LECAR deve ser diluída em água e aplicada sob a forma de pulverização com equipamento terrestre, costal ou tratorizado, ou também através de aeronaves especializadas para pulverização agrícola. Para uma cobertura uniforme sobre as plantas, deve-se observar recomendação do fabricante das pontas de pulverização quanto ao seu espaçamento e pressão de trabalho.
VIA TERRESTRE
Costal manual ou Costal motorizado
Utilizar pulverizador provido de bicos de jato leque ou equivalentes, com espaçamento, vazão e pressão de trabalho corretamente calibrados. Ajustar a velocidade do equipamento para uma vazão / volume de calda de acordo com as culturas a seguir:
Arroz e Milho ..................150 a 200 L/ha
Citros ............................ 2000 L/ha
Melão ............................ 800 L/ha
Morango ........................ 500 L/ha
Tomate ..........................600 a 800 L/ha
Uva .............................. 1000 L/ha
Tratorizado: Quando aplicar com barra, utilizar bicos cônicos das séries D, ou equivalentes com pressão de 80 a 150 lbs/pol2 (p.s.i.), aplicando de 100 a 150 litros de calda por hectare. Observar que esteja ocorrendo uma boa cobertura. No caso específico do tomate rasteiro, utilizar um volume de 400 a 800 litros de calda por hectare, dependendo do estágio da cultura.
PULVERIZAÇÃO AÉREA COM AERONAVES AGRÍCOLAS
Equipamento de pulverização:
- Bicos hidráulicos do tipo “CÔNICO VAZIO” da série “D” com difusor “45”;
- Ângulo do jato à 45º para trás;
- Atomizador rotativo “MICRONAIR (AU - 5000)” com ângulo das pás de hélice ajustados em 65º;
- Diâmetro mediano de gotas (DMV) - Gotas médias - (200 a 400 mm);
- Cobertura no alvo, com densidade de gotas: 30 a 40 gotas/cm2;
- Volume de aplicação: ao redor de 30 L/ha;
Número de bicos na barra de pulverização:
Para aviões tipo IPANEMA, qualquer que seja o modelo, utilizar de 40 a 42 bicos, fechando sempre de 4 a 5 unidades em cada ponta externa da asa e três intermediários de cada ponta interna das asas e próximos ao corpo (fuselagem) do avião.
Manter em operação os oito bicos originais e existentes sob a “barriga” (fuselagem) do avião e sempre posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas.
Para outros tipos ou modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas das asas.
Nota: O fechamento dos bicos das pontas das asas não diminui a amplitude da faixa de deposição adequada para a aeronave, mas ao contrário, permite que o produto arrastado pelos vórtices da ponta das asas não seja perdido, mas distribuído adequadamente pelos bicos ativos.
Altura de vôo:
Com aviões IPANEMA, qualquer modelo, a maior uniformidade de geração e distribuição das gotas nas faixas de deposição, é obtida na altura mínima de vôo de 4 a 5 metros, sempre considerada em relação ao alvo ou a cultura.
Outros modelos de aeronaves, operar com os mesmos a uma altura mínima de 3 a 4 metros do alvo estabelecido.
A altura de vôo recomendada deverá ser mantida durante todo o processo de aplicação do produto, independente das variações que ocorram nas condições climáticas locais. Ajustar sempre o ângulo dos bicos, para manter o padrão de deposição e gotas recomendado.
Volume de aplicação:
Nas aplicações com diluição do produto em água, utilizar vazões de 10 a 20 litros/hectare. Nesta faixa de volume poderão ser usados bicos hidráulicos como recomendados acima ou bicos rotativos tipo MICRONAIR. Caso seja recomendado volume de aplicação acima daqueles valores, é vedado ou não recomendável o uso de bicos rotativos, devendo passar a serem utilizados somente os bicos hidráulicos acima indicados.
Largura da faixa de aplicação:
- Aeronaves do tipo Ipanema, Cessna Agwagon ou Pawnee: 15 m
- Aeronaves do tipo Trush ou Airtractor: 20 m
- Aeronaves do tipo Dromader: 25 m
Consulte sempre um profissional habilitado.
Condições meteorológicas:
- Temperatura do ar: abaixo de 30º C;
- Umidade relativa do ar: acima de 55%;
- Velocidade do vento: mínima de 3 km/h até 18 km/h.
Obs.: Dentre os fatores climáticos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser constantemente monitorada com termo-higrômetro.
As recomendações e valores climáticos deverão ser observados sempre no local da aplicação do produto.
Evitar as aplicações com velocidades de vento inferiores a 3 km/h. ou superiores a 18 km/h.
Evitar as aplicações durante as horas mais quentes do dia ou com temperaturas muito altas.
Evitar condições que possam comprometer uma boa cobertura de pulverização das plantas.

INTERVALO DE SEGURANÇA
(período de tempo que deverá transcorrer entre a última aplicação e a colheita):

ALGODÃO..............10 dias
AMENDOIM.............21 dias
ARROZ..................30 dias
BATATA..................3 dias
CAFÉ......................1 dia
CEBOLA..................3 dias
CITROS.................21 dias
COUVE..................10 dias
FEIJÃO..................15 dias
FUMO......................UNA
MELÃO....................3 dias
MILHO...................15 dias
MORANGO..............3 dias
SOJA....................20 dias
TOMATE..................3 dias
TRIGO..................15 dias
UVA.......................7 dias
U.N.A. = Uso não alimentar

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
A reentrada de pessoas na cultura só deve ser permitida após completa secagem da calda de pulverização aplicada (24 horas). Caso seja necessária a reentrada na lavoura antes desse período, é obrigatório utilizar os mesmos equipamentos de proteção individual usados durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO
Fitotoxicidade para as culturas indicadas: Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorre fitotoxicidade para as culturas.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à resistência. As seguintes estratégias podem prevenir, retardar ou reverter a evolução da resistência:
- Rotação de produtos com mecanismos de ação distintos, quando apropriado;
- Adotar outras táticas de controle, prevista no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
- Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o IRAC-BR, ou para o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das pragas, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, Inseticidas, Controle biológico, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

 

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Algodão100 - 400 ml10
Arroz100 - 150 ml30
Amendoins100 ml21
Batatas0 ml3
Café100 ml1
Cebolas100 ml3
Citros200 - 400 ml21
Couve0 ml10
Feijões150 - 600 ml15
Fumo, Tabaco100 ml
Melões0 ml3
Milho150 - 600 ml15
Morangos0 ml3
Sojas75 - 150 ml20
Tomates0 ml3
Trigo-de-primavera100 ml15
Trigo-de-inverno100 ml15
Videiras0 ml7