Triade

Fabricante
BAYER
Categoria
Fungicidas
Registrado até
Registro expirado
Número de registo
2600
Materiais ativos
Ligações

INSTRUÇÕES DE USO
O TRIADE é um fungicida sistêmico do grupo dos triazóis com ação preventiva e curativa.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
ABACAXI: Iniciar aos 40 dias após a indução floral e repetir a cada 15 dias até o fechamento total das flores. São feitas normalmente três aplicações.
ALHO, CEBOLA, CENOURA, FIGO, MILHO, MARACUJÁ, PEPINO, ROSA E UVA: Recomenda-se iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas, reaplicando com intervalos de 15 dias. Realizar no máximo 4 aplicações por ciclo da cultura.
AMENDOIM, BETERRABA, CRISÂNTEMO, GLADÍOLO, MELÃO E MORANGO: Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas e repetir as mesmas a cada 7 dias.
ARROZ: Fazer 2 aplicações logo após o aparecimento dos sintomas nas folhas, com intervalo de 14 dias.
AVEIA E CEVADA: Quando forem encontrados no máximo 5% da superfície foliar infectada pelas doenças. Uma segunda aplicação será necessária se o nível crítico for atingido novamente.
BANANA: Iniciar as aplicações em novembro e repeti-las a cada 30-40 dias, até o final do período crítico.
BATATA: O controle deve ser no aparecimento dos primeiros sintomas a partir do final do desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos. São feitas de 3 a 4 aplicações.
CACAU: Iniciar o controle a partir de abril/maio, época que coincide com o início das chuvas, são feitas 5 aplicações com intervalos de 30 dias.
CAFÉ: Ferrugem-do-cafeeiro: recomenda-se iniciar a aplicação quando a infecção atingir ca. 5% e repetir a mesma se esse nível for novamente atingido.
Cercosporiose: aplicações  preventivas,  iniciando-se em  dezembro/janeiro, com um total de duas aplicações, até março, que, em condições normais, é o período crítico da doença.
Mancha de Ascochyta: a aplicação deve ser feita no início do aparecimento dos primeiros sintomas da doença na folha e repetida 60 dias após.
Seca-dos-ponteiros: o controle é preventivo iniciando-se as aplicações logo após a florada (flor murcha). Efetua-se uma 2ª aplicação 30 dias após e uma 3ª, se as condições favoráveis à doença persistirem. Quando for constatada a doença atacando ponteiros no final do período das chuvas (abril/maio), fazer uma a duas aplicações, com intervalo de 30 dias.
CITROS: As aplicações, em número de duas, devem ser feitas antes da abertura das flores, sendo a 1ª aplicação realizada logo após o aparecimento dos botões florais (cabeça de fósforo) e a 2a na fase de cotonete.
FEIJÃO: A partir do começo do florescimento, no início da infecção, podendo ser feitas mais uma ou duas aplicações com intervalo de 15-20 dias.
GOIABA: Iniciar as aplicações após o aparecimento dos primeiros sintomas. Caso necessário, reaplicar uma ou duas vezes com intervalo de 15 dias.
MAÇÃ: Sarna-da-macieira: controlar durante o ciclo vegetativo, a partir do início da brotação (Estádio C) até o final das projeções de ascosporos. Fazer aplicações espaçadas a cada 7-10 dias, em condições de alta incidência da doença.
Podridão amarga: iniciar o controle com os frutos apresentando 3 cm de diâmetro até a fase de colheita, sempre que nos últimos 10 dias tenha ocorrido precipitações superiores a 50 mm.
MANGA: Os tratamentos devem ser iniciados antes da abertura das flores, continuando em intervalos quinzenais até início da formação dos frutos.
MELANCIA: Pulverizações a partir do início do florescimento, no aparecimento dos sintomas, com intervalos de 15 dias.
PÊSSEGO: Contra a ferrugem iniciar as aplicações com o aparecimento das primeiras pústulas e repetir se persistirem as condições favoráveis à doença. Para a podridão parda, que ocorre em dois períodos distintos da cultura, sendo o primeiro na fase de floração e fixação de frutos, são necessárias de 2 a 3 pulverizações, com intervalos de 15 dias, desde a época da abertura das flores até a queda dos cálices. O segundo período ocorre na pré-colheita, onde novamente são necessárias de 2 a 3 pulverizações, iniciando aos 30 dias antes da colheita.
SOJA: Contra oídio, iniciar as pulverizações quando 50% da área foliar apresentar sintomas, repetindo sempre quando este índice for atingido novamente.
Para o controle das "doenças de final de ciclo", cercospora e mancha parda, fazer a primeira aplicação no início da granação (estádio 5.2 a 5.4) e uma segunda pulverização no final da granação, vagens verdes com volume máximo (estádio 6. a 7.1).
SORGO: A aplicação deve ser feita na florada.
TOMATE: O controle deve ser realizado a partir do início do florescimento, no aparecimento dos primeiros sintomas e são feitas 4 aplicações de 14 em 14 dias.
TRIGO: Oídio - o controle deve ser iniciado quando a incidência em folhas, durante o estádio de afilhamento, situar-se entre 10 -15%. 
Ferrugens e manchas foliares - iniciar o controle a partir do estádio de alongamento, quando as doenças alcançarem o valor de 5% da área foliar ou 80% de incidência.
Pulverizações preventivas contra giberela devem ser realizadas quando se observar o maior número de flores abertas.
Contra a brusone, a primeira aplicação preventiva deve ser feita no início do espigamento, complementada por mais uma num intervalo de 10 a 12 dias.

MODO DE APLICAÇÃO
O produto deve ser emulsionado em água e aplicado na forma de pulverização, utilizando equipamentos terrestres ou aeronaves.
Aplicação terrestre: usar pulverizadores de barra com bicos cônicos (D2), com pressão de 80 a 100 lb/pol2 e vazão de 200 a 300 L de calda/ha para as culturas de amendoim, arroz, aveia, cevada, feijão, milho, sorgo, soja e trigo.
Nas culturas de abacaxi, crisântemo, figo, gladíolo, goiaba, maracujá, morango, pêssego, rosa e uva empregam-se de 800 a 1000 L de calda/ha. Em maçã e manga, utilizam-se pulverizadores de pistola com consumo de 1000 a 1200 L de calda/ha para maçã e 1000 a 2000 L de calda/ha para manga.
Nas culturas de alho, batata, beterraba, cebola, cenoura, melancia, melão, pepino e tomate, recomenda-se usar 500 a 1000 L de calda/ha. Em citros 2000 L/ha. Na cultura de café empregam-se atomizadores e o volume de calda varia de 250 - 500 L/ha. Na cultura de banana aplica-se a dose do produto diluído em 15 L de óleo mineral. Aplicação aérea nas culturas de aveia, banana, cevada e trigo: usar micronair ou barra equipada com bicos cônicos D6 a D12, altura de vôo de 2 a 4 m, pressão da bomba 30 a 50 l b/pol2, vazão de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 L/ha quando se emprega barra, largura da faixa de deposição 15 a 18 m, com densidade mínima de 80 gotas/cm2. Nas culturas de alho, cebola e citros, recomenda-se adicionar espalhante adesivo na calda.

INTERVALO DE SEGURANÇA
Abacaxi, alho, cacau, cebola, cenoura, feijão, figo, melancia, melão e uva.............14 dias
Algodão, amendoim, batata, café e soja..............................................................30 dias
Arroz, aveia, cevada, trigo.................................................................................35 dias
Banana, pepino e morango................................................................................05 dias
Berinjela, beterraba, mamão, maracujá, pêssego, pimentão e tomate ...................07 dias
Goiaba, citros e manga......................................................................................20 dias
Álamo, crisântemo, gladíolo e rosa.....................................................................Uso não alimentar
Milho e sorgo.....................................................................................................15 dias

LIMITAÇÕES DE USO
Além dos intervalos de segurança e reentrada, não aplicar o produto na cultura de feijão e tomate antes da floração. Na cultura de batata não aplicar o produto antes da fase final de desenvolvimento foliar, fase que coincide com o fechamento das linhas e início do desenvolvimento dos tubérculos.

Manejo Integrado/Ecológico de Praga
Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado das doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle.
O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

Manejo de Resistência
Para as culturas que, durante o ciclo, exigem um elevado número de aplicações, recomenda-se:
- realizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos, visando prevenir o aparecimento de fungos resistentes e prolongar a vida útil dos fungicidas na agricultura; utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados na bula;
- incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das recomendações locais para o manejo de resistência.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Abacaxis0 l14
Algodão0.75 l30
Alho1 l14
Amendoins0.5 l30
Arroz0.75 l35
Aveias-de-primavera0.75 l35
Aveias-de-inverno0.75 l35
Bananas0.5 l5
Batatas1 l30
Berinjela1 l7
Beterraba-vermelha, Beterraba1 l7
Cacau1.2 l14
Café1 l30
Cebolas1 l14
Cenouras1 l14
Cevada-de-primavera0.75 l35
Cevada-de-inverno0.75 l35
Citros0 l20
Feijões0.75 - 1 l14
Figos0 l14
Goiabas0 l20
Mamões1 l7
Mangas0 l20
Maracujá0 l7
Melancia1 l14
Melões1 l14
Milho1 l15
Morangos0 l5
Trigo-de-primavera0.6 - 0.75 l35
Trigo-de-inverno0.6 - 0.75 l35
Videiras0 l14
Sojas0.5 - 0.75 l30
Sorgo1 l15
Pepinos1 l5
Pêssegos0 l7
Tomates1 l7
Pimentão1 l7