Cravo-de-defunto

Tagetes minuta

Espécie subarbustiva anual que se desenvolve espontaneamente em todo o País, instalando-se em áreas com lavouras anuais e perenes, áreas olerícolas ocupadas com cultivos de batata e cebola e em pomares de goiaba e pêssego, entre outros. Utilizada na medicina popular e também como planta de ação repelente a determinados insetos. Forma compostos alelopáticos. Hospedeira da mosca-das-frutas Plasmannimya pallens, que ataca preferencialmente os capítulos das espécies de Asteraceae, e ainda de ácaros do gênero Brevipalpus.
Apresenta caule cilíndrico, ramificado, lenhoso e ferrugíneo na porção mais velha da planta. Folhas alternadas helicoidais, pecioladas, bainha envolvente, limbo profundamente recortado em 7 a 13 segmentos sésseis, linear-lanceolados, margens onduladas e providas de glândulas que contêm óleo essencial. Inflorescência terminal e poucas axilares do tipo corimbo de capítulos. Os corimbos reúnem-se em conjuntos que transportam de 3 a 5 capítulos. Capítulos cilíndricos margeados por um invólucro de brácteas verdes, ceríceas e glandulosas, as quais protegem as flores tubulosas de coloração amarelada e de sexo separado. As femininas situam-se na periferia do capítulo, possuem corola ligulada com uma reentrância e o gineceu com o estigma bífido. As hermafroditas situam-se no centro do capítulo. Fruto seco do tipo aquênio, longo e estriado. Pode ser reconhecida em campo pelos capítulos amarelados e pelo odor que exala ao macerar as folhas. Propaga-se por meio de sementes.
Planta invasora de cultivos anuais e perenes, bem como beira de estradas e terrenos baldios. Suas raízes liberam toxinas que destroem nematóides do gênero Pratylenchus.

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