Acariose da maçã

Aculus schlechtendali

Ordem: Acarida

Família: Eriophyidae

Status Regulatório: Praga quarentenária ausente

Sinonímias: Phyllocoptes schlechtendali, Vasates schlechtendali

Hospedeiros: Pyrus communis, Malus domestica, Malus sylvestris.

Partes afetadas: Folhas, Caule/Ramos, Flores, Frutos

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação

Identificação: São microscópicos, suas dimensões variam entre 0,1 mm e 0,2 mm de comprimento por 0.07 mm de largura. Adultos são de forma lanceolada e são pálidos quando hibernantes. Ficam de cor amarela clara durante o verão. Possuem dois pares de patas que sobressaem o rostro. Os ovos tem de 0,045 a 0,050 mm de diâmetro e 0,030 mm de comprimento; são transparente tornando-se semitransparente. Protoninfa : 0,068-0,104 mm de comprimento. São brancas. Deutoninfa: São pálidas, de cor laranja-acastanhada. Medem 0,104-0,124 mm de comprimento.

Bioecologia: O ácaro passa por quatro estados evolutivos: ovo, larva, ninfa e adulto. Durante o inverno as ninfas e adultos se abrigam sobre a fissura e rugosidades da madeira, onde hibernam sem se alimentar. No início do abrolhamento, saem do estado de hibernação, alimentando-se dos primeiros tecidos verdes na base dos gomos e, posteriormente, das folhas dos corimbos. Quando a planta está em floração, eles ficam na base do pedúnculo das flores e na pilosidade que recobre o cálice. Após as pétalas caírem, os ácaros começam a se multiplicar, colocando seus ovos na fossa apical do fruto, onde em seguida o primeiro sintoma surge, que é o bronzeamento da epiderme. Ocupam também as folhas mais jovens, e a medida que a folha envelhece, a população tende a diminuir. Geralmente as gerações sucedem-se em número indeterminado durante a primavera, verão e outono, daí então procuram abrigos para hibernarem.

Sintomas: A alimentação ocorre na parte inferior das folhas jovens e também junto da fossa apical do fruto, através do aparelho bucal do tipo picador-sugador. Onde é feita a extração de conteúdo celular, ocorre o bronzeamento. O mesmo sintoma também é observado nos frutos. Sendo que em casos de ataques mais intensos o fruto pode ficar todo coberto pelo bronzeamento.

Controlo biológico: É muito comum o uso de agentes biológicos no controle da praga. Isso porque esses ácaros podem ser importante fonte de alimento para os ácaros predadores. Dentre os tipos de controle que se destacam estão: os ácaros fitoseídeos (Typhodromus pyri, Amblyseius andersoni), e estigmateídeos (Zetzellia mali), mirídeos e tripés. O manejo integrado também é recomendado.

Controlo químico: Dentre os métodos de controle químico estão: Abamectina: Avermectina. Inseticida e acaricida que atua por contato e ingestão. Óleo de verão: Hidrocarbonetos. Inseticida que atua por contato. Spirodiclofena: Cetoenol. Acaricida que atua por contacto.

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