Margarónia

Margaronia unionalis

Morfologia:
Ovo – oval, achatado, branco amarelado e finamente reticulado.
Larva – corpo amarelo pálido à eclosão evoluindo para verdes com cabeça amarela.
Pupa – castanha, finamente rugosa.
Adulto – borboleta branca com asas semi-transparentes, as asas anteriores ornadas de castanho com dois pontos negros no centro.

Bioecologia: Os adultos aparecem no início da Primavera realizando posturas isoladas ao crepúsculo sobre as folhas. As lagartas refugiam-se durante o dia debaixo de um tecido sedoso e alimentam-se das folhas novas na extremidade dos ramos, podendo destruir todo o limbo. A pupa é feita num abrigo realizado unindo várias folhas com fios sedosos.

Prejuízos: As larvas jovens destroem o parênquima na página inferior das folhas e as larvas mais desenvolvidas podem provocar a destruição dos gomos terminais. São mais frequentes no Outono que na Primavera e no Verão, podendo as larvas da 2ª geração alimentar-se dos frutos, perfurando-os por vezes até ao caroço. Os estragos são graves nas variedades de conserva e principalmente nas plantações jovens e viveiros. Os estragos são provocados pela alimentação das lagartas nas folhas e frutos, em geral não tendo significado económico nas árvores adultas. Contudo, em viveiros e plantações jovens, por vezes verificam-se prejuízos significativos, na medida em que a redução da área foliar e dos rebentos pode atingir 90%, o que provoca redução do desenvolvimento vegetativo, seca dos raminhos e, por vezes, morte das plantas. Quando o ataque se dá nos frutos, densidades populacionais elevadas da praga podem reduzir a produção em até 30%.

Estratégia de protecção: Nas plantações jovens e viveiros, os tratamentos devem realizar-se quando se observem os primeiros estragos na Primavera e deve repetir-se se os sintomas continuarem a ser observados. Nas plantações mais velhas só se deve realizar tratamentos quando se observar estragos nos frutos.

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