Podridão-de-raiz da berinjela
Diaporthe vexans
Cultura: Berinjela.
Descrição: O fungo Diaporthe vexans Gratz tem como anamorfo Phomopsis vexans (Sacc. et Syd.) Harter (= Phoma vexans Sacc. et Syd.).
A doença afeta as folhas, hastes e frutos da beringela; também pode causar "damping off" nas sementeiras, causando grandes perdas.
Lesões conspícuas, irregulares e coalescentes nas folhas, hastes e frutos.
Diaporthe vexans tem sido registrado apenas no Brasil, enquanto que o seu anamorfo (Phomopsis vexans) tem ampla distribuição mundial, causando sérios danos na Índia, Ilhas Maurício, Filipinas, Porto Rico e Estados Unidos, além do Brasil (São Paulo, Pernambuco e outros estados da Região Nordeste).
Diaporthe vexans tem Solanum gilo e S. melongena como únicos hospedeiros; já P. vexans, além de atacar quase todas as solanáceas cultivadas, também tem sido registrado em Acacia auriculaeformis e Prunus armeniaca na Índia e Argentina, respectivamente.
Sintomas: O sintoma típico da doença são manchas irregulares, coalescentes, de até 3 cm de diâmetro. Folhas: Lesões principalmente nas folhas inferiores, irregulares, coalescentes, podendo atingir até 3 cm de diâmetro. Frutos: Lesões conspícuas, pálidas, deprimidas, podendo afetar completamente o fruto, provocando a sua queda, ou pode permanecer pendurado pelo pedúnculo e terminar mumificando-se após sofrer podridão mole. Caule: Lesões na casca, secas e quebradiças, provocando raquitismo da planta; quando a lesão circunda a haste, causa a morte da planta.
Bioecologia: O fungo sobrevive nos restos de culturas infectados deixados no solo, e através das sementes infectadas ou contaminadas.
A disseminação a longa distância ocorre pelas sementes infectadas ou contaminadas superficialmente, assim como pelas mudas infectadas.
Temperatura e umidade altas são condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Controle químico: Existem algumas variedades imunes ou com alta resistência, outras são parcialmente resistentes. O híbrido Ciça, desenvolvido pela Embrapa Hortaliças, é resistente à doença.
Usar sementes limpas e livres do patógeno e adequadamente tratadas (mergulhadas em água sanitária 5% durante 10 minutos, ou em água quente a 50 °C por 30 minutos); retirar do campo e queimar ou enterrar os restos de culturas infectados; realizar rotação de cultura com espécies não-hospedeiras pelo menos durante três anos.
Pulverizações secas com fermate têm dado bons resultados no controle da doença nas folhas.
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