Sarna do abacateiro

Sphaceloma perseae

Descrição: A verrugose, ou sarna do abacateiro, conhecida desde 1918 na Flórida, foi encontrada no Brasil pela primeira vez em 1938 em Limeira. E uma das principais doenças do abacateiro, visto que a mesma, além de depreciar a aparência do fruto, pode provocar também a queda de frutos jovens bem como o subdesenvolvimento em situações de alta severidade de doença.

Danos: São observados principalmente nos frutos, na forma de pequenas pontuações eruptivas, verrugosas, com tamanho de 5 a 6 mm de coloração marrom, que aumentam rapidamente e coalescem. A infecção nos frutos nunca ultrapassa a casca.
A doença também pode ocasionar sintomas em folhas, na forma de pequenas pontuações de cor chocolate, com 1 a 2 mm de diâmetro, arredondadas quando localizadas no limbo foliar e ligeiramente alongadas quando nas nervuras, lembrando cochonilhas. Quando severamente atacadas, as folhas tendem a deformar e até mesmo sofrer rompimento do limbo foliar, além de redução da área fotossintética.

Controle: Recomenda-se a utilização de variedades resistentes. Variedades pertencentes ao grupo antilhano apresentam elevada suscetibilidade à verrugose das folhas e menor de fruto. Variedades do grupo guatemalense, por sua vez, apresentam elevada suscetibilidade nos frutos e baixa nas folhas.
O controle da doença pode também ser feito com a aplicação de fungicidas cúpricos. No caso dos frutos, deve-se iniciar o controle quando pelo menos 2/3 das pétalas caírem e mantê-lo até os frutos atingirem 5 cm de diâmetro. Para as folhas, o controle deve ser leito somente nos períodos de brotações até que as mesmas atinjam um mínimo de 3 cm de comprimento. Em viveiro de mudas, para variedades do grupo guatemalense, deve-se realizar aplicação quinzenal de fungicidas cúpricos.

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