Larva-minadora

Partes afetadas: Folhas

Fases em que ocorre o ataque: Crescimento vegetativo, Floração, Frutificação

Identificação: Os adultos possuem de 1 a 3 mm de comprimento, possuem coloração preta e manchas amareladas no escutelo, na parte superior da cabeça e também nas laterais do tórax.
O tipo de aparelho ovopositor é tubular, são utilizados para colocar ovos no parênquima foliar. Os machos, desprovidos de aparelho ovopositor, usam das puncturas feitas pelas fêmeas para adquirir alimento.
Os ovos medem 0,28 de comprimento por 0,15 mm de diâmetro, possuem coloração esbranquiçada e um pouco translúcidos.
A larva é do tipo vermiforme, não havendo distinção entre a cabeça e o corpo, coloração pálida nos primeiros instares e adquirindo coloração amarelo-alaranjada no final do ciclo (quando tem, em média, 3 mm de comprimento).

Bioecologia: Normalmente é encontrado em regiões quentes, com temperatura média anual em torno de 31°C.
As fêmeas realizam postura no interior das folhas, entre as duas epidermes, no mesófilo foliar preenchida pelas células do parênquima.
Conforme as larvas se desenvolvem, elas vão se alimentando das folhas, criando as galerias ou minas. O período larval dura de 4 a 6 dias, variando de acordo com a temperatura.
Ao fim do desenvolvimento larval, transforma-se em pupa acima da folha ou no solo. Essa fase pode durar de 7 a 14 dias.

Sintomas: As folhas ficam com várias minas causadas pelas alimentação das larvas. Isso resulta na diminuição da taxa de fotossíntese e, consequentemente, na perda da produção e qualidade dos frutos.
Em casos de altas infestações, as folhas ficam ressecadas e quebradiças, sendo arrancadas até mesmo pelos ventos.
Causa desfolha, deixando os frutos expostos ao sol, ocasionando em manchas de queimadura nos frutos.

Controle: Utilizar mudas sadias para plantio. Proteger as plantas com TNT (Tecido Não Tecido). Utilizar lona plástica amarela impregnada de óleo vegetal no plantio. Utilizar produtos químicos registrados, seguindo as instruções do fabricante.