Piolho-de-cobra

Julus hesperus

Descrição: O piolho de cobra surge como um problema, principalmente na Região Sul, devido à abundância de cobertura morta (palhada) e ausência de revolvimento de solo, tem sido um problema nas lavouras. A incidência da praga, porém, tem aumentado e se espalhado para as demais regiões produtoras, como é, também, em função do aumento da incidência da praga, que se espalha em várias regiões produtoras, o Oeste e Norte do Paraná e no Estado do Mato Grosso do Sul.

Danos: O ataque, que acontece no inicio do estabelecimento da cultura da soja. As perdas causadas pelos piolhos-de-cobra estão associadas aos períodos de seca, causando reboleiras nas lavouras, podendo chegar a danos severos de 40% na redução de estande, com necessidade, muitas vezes, de replante das áreas afetadas. Nas lavouras de plantio direto, a praga se concentra no sulco de semeadura em função do solo descompactado que facilita a penetração e a proteção contra fatores adversos; outro fato importante é que esta praga alimenta-se muitas vezes à noite dificultando ainda mais o controle com inseticidas aplicados em área total.

Controle: Como o piolho de cobra ataca principalmente as sementes, causando redução no estande da lavoura, a solução para o seu controle está no tratamento de sementes antes do plantio.

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