Amplexus

Fabricante
BASF
Categoria
Herbicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
8298
Materiais ativos

MODO DE AÇÃO
A ação herbicida do Amplexus™ é resultado da redução dos níveis de 3 (três) aminoácidos alifáticos de cadeia ramificada, valina, leucina e isoleucina, através da inibição do ácido hidroxiacético sintetase (AHAS), uma enzima comum na via biossintética desses aminoácidos. Esta inibição interrompe a síntese proteica, que por sua vez interfere na síntese de DNA e no crescimento celular. A biossíntese desses três aminoácidos e a enzima AHAS não ocorrem em animais.
Amplexus™ é absorvido pelas folhas e raízes e translocado rapidamente através do xilema e floema para as regiões meristemáticas da planta, onde se acumula. Embora a interrupção de crescimento e a morte das regiões meristemáticas ocorram logo após a aplicação, a clorose das folhas novas e a necrose dos tecidos podem demorar até duas semanas em algumas espécies. Em plantas perenes,
Amplexus™ é translocado para as partes subterrâneas das plantas (rizomas e tubérculos), o que permite a redução da população destas plantas infestantes. Amplexus™ possui atividade residual no solo, o que lhe confere ação herbicida sobre novas germinações.

INSTRUÇÕES DE USO:
Amplexus™ é um herbicida sistêmico, quando respeitado o intervalo de aplicação é seletivo para a cultura da soja geneticamente modificada tolerante ou não tolerante às imidazolinonas e para a cultura do milho tolerante ao grupo das imidazolinonas. O produto é resultante da combinação de dois princípios ativos - IMAZAPIQUE e IMAZAPIR.
Amplexus™ tem ação tanto em pós-emergência quanto em pré-emergência das plantas daninhas infestantes.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
• Utilizar a maior dose em situações onde haja maior infestação e/ou estádio mais desenvolvido das plantas daninhas infestantes.
• As aplicações deverão ser realizadas quando as plantas daninhas apresentarem entre 2 folhas a
1 perfilho de plantas fisiologicamente ativas no caso das poaceas e entre 2 a 4 folhas para as plantas daninhas dicotiledôneas.
• Para uso em pré-plantio da cultura da Soja, recomenda-se aplicação única, respeitando o intervalo de 30 dias entre a aplicação e semeadura da soja. É extremamente importante que haja uma precipitação acumulada de no mínimo 100mm neste período.
As aplicações onde o manejo é feito previamente com herbicidas a base de glifosato tem mostrado excelente complementação para o controle de plantas daninhas.

MODO DE APLICAÇÃO:
- Equipamento de aplicação:
Ao aplicar o produto, siga sempre as recomendações da bula garantindo uma boa cobertura da pulverização sobre o alvo desejado, evitando a sobreposição das faixas de aplicação. Proceda a regulagem do equipamento de aplicação para assegurar a dose correta e uma distribuição uniforme do produto sobre o alvo desejado.
- Velocidade do vento:
A faixa ideal para pulverização são ventos entre 05 a 10 km/h. A configuração adequada do sistema de aplicação e ausência de rajadas de vento, reduzem o risco de deriva do produto. A topografia do terreno pode influenciar os padrões de vento. Um aplicador familiarizado com os padrões de ventos locais minimiza possíveis riscos da pulverização atingir áreas não alvo.
A ausência de vento pode indicar situação de inversão térmica, que deve ser evitada. Deixar uma faixa de bordadura adequada para aplicação quando houver culturas sensíveis presentes na direção do vento.
- Volume de aplicação:
Recomenda-se o volume de calda entre 100 a 150 litros/ha.
- Período de chuvas:
A ocorrência de chuvas dentro de um período de quatro (4) horas após aplicação pode afetar o desempenho do produto. Evite aplicar logo após a ocorrência de chuva ou em condições de orvalho.
- Temperatura e umidade:
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas aumentam o risco da evaporação da calda de pulverização, reduzindo o tamanho de gota e aumentando o potencial de deriva. Evite pulverizar durante condições de baixa umidade relativa do ar (menores que 60%) e altas temperaturas (maiores que 30oC). Não aplicar o produto em temperaturas muito baixas ou com previsão de geadas.
- Preparação da calda:
Coloque água limpa no tanque do pulverizador até 3/4 de sua capacidade de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno). Adicione a quantidade recomendada de Amplexus™. Com o agitador ligado complete o volume do tanque com água e mantenha a calda sob constante agitação durante a pulverização.
A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda. Não adicione redutores de pH, ácido bórico ou produtos à base de sal de amônio.
- Limpeza de tanque:
Logo após o uso, limpe completamente o equipamento de aplicação (tanque, barra, pontas e filtros) realizando a tríplice lavagem antes de utilizá-lo na aplicação de outros produtos / culturas.
Recomenda-se a limpeza de todo o sistema de pulverização após cada dia de trabalho, observando as recomendações que seguem:
• Antes da primeira lavagem, assegurar-se de esgotar ao máximo a calda presente no tanque.
• Lavar com água limpa, circulando a água por todo o sistema por 5 minutos deixando esgotar pela barra na pressão de trabalho. A quantidade de água deve ser a mínima necessária para permitir o correto funcionamento da bomba, agitadores e retornos internos do tanque. Uma regra bastante efetiva é lavar com 15% da capacidade do tanque quando houver sistema interno de agitação.
• Encher novamente o tanque com água limpa e agregar 1% de uma solução para limpeza de tanque à base de amoníaco a 3% v/v, ligando o sistema de agitação e mantendo por no mínimo 15 minutos. Não utilizar hipoclorito de sódio, também conhecido como cloro ou água sanitária, como produto de limpeza. Proceder o esgotamento do conteúdo do tanque pela barra pulverizadora à pressão de trabalho. Retirar as pontas, filtros e capas e colocá-los em recipiente com água limpa e solução à base de amoníaco.
• Realizar a terceira lavagem com água limpa recirculando por 5 minutos e deixando esgotar pela barra e porta bicos. Após a terceira lavagem, remontar os filtros e pontas na barra. 

Em caso de aplicação terrestre:
As recomendações a seguir relacionadas são importantes para uma correta aplicação e para se obter os efeitos desejados:

- Seleção de Pontas de Aplicação:
A seleção correta da ponta de aplicação é um dos parâmetros mais importantes para redução da deriva. Pontas que produzem gotas de maior diâmetro mediano volumétrico (DMV) apresentam menor risco de deriva. As condições ambientais no momento da aplicação como: a velocidade do vento, umidade e temperatura também são aspectos importantes para a decisão da ponta correta a ser utilizada. Portanto, é de responsabilidade do aplicador considerar estes fatores para a escolha de pontas que produzam gotas com maior tamanho possível sem afetar a cobertura e eficiência do produto. Em caso de dúvida quanto a pressão de trabalho e tamanho ideal das gotas para a aplicação, consulte um Engenheiro Agrônomo.

- Altura de barras de aplicação:
A barra pulverizadora deverá estar posicionada a 50 cm de altura do alvo a ser atingido. Quanto menor a distância entre a altura da barra e o alvo a ser atingido, menor a exposição das gotas à evaporação e menor o risco de transporte pelo vento (deriva). Recomenda-se o uso de controladores automáticos de altura da barra para manter a altura ideal da ponta em relação ao alvo.

- Velocidade do equipamento:
Selecione uma velocidade adequada às condições do terreno, equipamento e cultura, não devendo ser superior a 25 km/h observando o volume de aplicação e a pressão de trabalho desejada.
Aplicações efetuadas em velocidades mais baixas, geralmente resultam em uma melhor cobertura e deposição na área alvo.

- Pressão de trabalho:
Observar sempre à recomendação do fabricante e trabalhar dentro da pressão recomendada da ponta, considerando o volume de aplicação e o tamanho de gota desejado. A pressão de trabalho, dependendo da ponta, pode variar de 1,0 a 8 bar (15 a 115 PSI) e o tamanho das gotas deve estar na classe de muito grossa ou acima (Vide item Seleção de Pontas de Aplicação).
Para muitos tipos de pontas, menores pressões de trabalho produzem gotas maiores. Quando for necessário elevar o volume de aplicação, use pontas que permitam maior vazão em detrimento do aumento da pressão de trabalho. Caso o equipamento possua sistema de controle de aplicação, assegure que os parâmetros de aplicação atendam a recomendação de uso.

Em caso de aplicação aérea:
Aplicar volume de calda de 30 a 50 litros/ha, utilizar bicos hidráulicos que produzam gotas de categoria média a grossa (ex. D-10 ou D-12 com core 45), altura de vôo de 3 a 6 metros do alvo a ser atingido, faixa de aplicação de 12 a 15 metros. Bicos centrífugos produzem gotas menores, podendo favorecer as perdas por evaporação e/ou deriva das gotas.
Evite deriva para as culturas vizinhas, principalmente para cultivos não tolerantes ao Amplexus™.
Aplique apenas em condições ambientais favoráveis. Evite sobreposição de faixas de pulverização durante a aplicação. A boa prática agrícola recomenda a aplicação com velocidade do vento menor do que 10 km/h.
Obs.: Com outros equipamentos assegurar uma boa cobertura de pulverização. Consulte sempre um engenheiro agrônomo.
A aplicação deve ser interrompida, imediatamente, no caso de:
• Qualquer pessoa não envolvida na operação seja exposta ao produto;
• Risco de saúde claro e imediato decorrente da deriva;
• Vegetação, animais ou propriedades fora da área alvo forem provavelmente expostos a um agroquímico por deriva.
O uso de marcadores humanos de faixa não é recomendado. Os marcadores estão em uma situação potencialmente perigosa e devem ser tomados cuidados especiais para evitar a exposição a agroquímicos, especialmente por meio da absorção da pele.

Registado para culturas
Sojas