Bulldock 125 CS

Fabricante
BAYER
Categoria
Inseticidas
Registrado até
Registro expirado
Número de registo
1192
Materiais ativos

Obs.: Este produto não está cadastrado na Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná para a cultura de amendoim e para o alvo Diabrotica speciosa em tomate, não podendo ser temporariamente recomendado/receitado nesse Estado.

O BULLDOCK 125 SC é um inseticida piretroide de contato e ingestão com rápido efeito inicial e ação residual prolongada.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Algodão: Pulgão - Iniciar o controle quando, em 7 das 10 plantas examinadas, as folhas estiverem começando a se deformar e existirem pulgões vivos. É importante o controle até 50 dias após o nascimento das plantas. 
Curuquerê - O controle deve ser efetuado quando se encontrar 2 lagartas por planta e o nível de desfolha atingir 25 %. 
Lagarta-das-maçãs - Quando encontrar 2 lagartas pequenas (menores que 10 mm) nas 10 plantas examinadas.
Percevejo rajado - Iniciar controle quando forem detectados 20 % de botões infestados, considerando-se formas jovens e adultos.
Lagarta-rosada - Existem dois níveis de controle em relação à idade da planta: a - Lavouras só com flores (com 50 a 70 dias de nascida): Quando encontrar 2 flores atacadas, com lagartas, em 20 flores examinadas. b - Lavouras com maçãs pequenas (após 70 dias de nascidas): Quando encontrar uma maçã atacada em 20 maçãs pequenas, com 20 mm de largura, verdes e firmes, do ponteiro das 10 plantas amostradas.
Bicudo - Existem dois níveis de controle em relação ao estádio da cultura: a - Dos 40 dias após a emergência do algodão até o surgimento da primeira flor: Quando encontrar 1 botão perfurado em 20 examinados (5 %). b - Após o surgimento da primeira flor até os 110 dias após a emergência: Quando encontrar dois botões perfurados em 20 examinados (10 %). Fazer a primeira aplicação aos 40 dias após emergência. Caso na amostragem dessa ocasião o nível de controle tenha sido atingido (5 %), fazer uma bateria de pulverização, ou seja, 3 aplicações seguidas com intervalos de 5 dias. Arroz: Para controle da bicheira da raiz, fazer aplicação no início da irrigação permanente, utilizando 200 L de calda/ha. Para o controle da lagarta, aplicar logo após o aparecimento da praga. 
Fumo: Aplicação na base da planta logo após o transplante da muda.
Abacaxi, alface, alho, amendoim, batata, berinjela, café, cebola, couve, feijão, mandioca, milho e tomate: Iniciar a aplicação logo após o aparecimento das pragas e repeti-las, caso seja necessário. 
Soja: Iniciar a aplicação quando forem encontradas 40 lagartas grandes por amostragem (2 m lineares da cultura) ou 4 percevejos grandes. Em lavouras destinadas à produção de sementes, aplicar quando encontrar 2 percevejos grandes por amostra. 
Trigo: Pulgões - Da fase de emergência ao afilhamento: controlar quando encontrar em média 10 % de plantas com pulgões. Da fase de alongamento ao emborrachamento: quando a população média atingir 10 pulgões por afilho. Na fase reprodutiva: quando a população média atingir 10 pulgões por espiga. Lagarta: Iniciar o controle nos focos de infestação quando ainda existirem folhas verdes.

MODO DE APLICAÇÃO
OBS.
: “Como o produto é usado em baixas doses, é necessário fazer uma pré-mistura antes de colocá-lo no pulverizador, visando maior homogeneização da calda. Também deve-se lavar o medidor/ embalagem e verter a calda no tanque do pulverizador, evitando-se desta forma a sub-dose”.
O produto deve ser aplicado com equipamentos terrestres, (pulverizador costal manual, motorizado ou tratorizado) e por aeronaves. As gotas devem ter de 100 a 200 µ de diâmetro e densidade de 20 a 30 gotas/cm².
Quando se empregam pulverizadores de barra, recomenda-se usar bicos cônicos D2 ou D3; pressão de 80 a 100 lb/pol² e 200 a 300 L de calda por hectare.
Em aplicações com aeronaves, nas culturas de algodão, arroz, milho, soja e trigo, usar micronair ou barra, altura de voo de 3 a 4 m, com volume de calda de 10 a 20 L/ha para micronair e 20 a 30 para barra, largura da faixa de deposição de 18 m, vento calmo ou inferior a 8 km/h, umidade relativa do ar maior que 70 % e temperatura menor que 30°C.
Na cultura de batata, couve e tomate devem ser usados 500 a 1000 L de calda por hectare; em alface, alho, berinjela e cebola, 500 L de calda/ha e na cultura de café, 300 a 500 L/ha.
Para as culturas de alho, cebola, café e couve, recomendamos adicionar espalhante adesivo não iônico à calda, observando a dose prescrita pelo fabricante do mesmo.

INTERVALO DE SEGURANÇA
 Arroz, milho, soja e trigo ...................................................................20 dias
Abacaxi, alho, amendoim, batata, cebola, feijão, mandioca e café ..........14 dias
Alface, algodão, berinjela .................................................................... 7 dias
Couve e tomate ...................................................................................4 dias
Fumo...................................................................................................UNA *
UNA - Uso não alimentar 

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS
Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite entrar antes desse período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação. LIMITAÇÕES DE USO: Além dos intervalos de segurança e reentrada, não há outras restrições.

INFORMAÇÕES SOBRE O MANEJO DE RESISTÊNCIA
 O inseticida BULLDOCK 125 SC contém o ingrediente ativo beta-ciflutrina, pertencente ao grupo químico dos piretroides, classificado pelo IRAC no grupo 3A na classificação do mecanismo de ação de inseticidas.
Para as culturas que normalmente exigem um número elevado de aplicações durante o ciclo vegetativo, tecnicamente é recomendada a rotação com inseticidas de grupos químicos e mecanismos de ação diferentes, visando prolongar a vida útil dos inseticidas e retardar o aparecimento de pragas resistentes.
Qualquer agente de controle de pragas poderá ficar menos efetivo ao longo do tempo se o inseto-alvo desenvolver algum mecanismo de resistência. Pode-se prolongar a vida útil dos produtos, implementando as seguintes estratégias de manejo de resistência aos inseticidas (MRI):
a) Qualquer produto para controle de inseto pertencente à mesma classe ou mecanismo de ação não deve ser utilizado em gerações consecutivas da mesma praga;
b) Utilizar somente as doses recomendadas na bula;
c) Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para direcionamento sobre as recomendações locais para o manejo de resistência de inseticidas (MRI). Para informações adicionais sobre resistência de insetos, mecanismos de ação e monitoramento de resistência, visite o site do IRAC (Insecticide Resistance Action Committee).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS 
Incluir outros métodos de controle de insetos (controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Pragas (MIP), quando disponível e apropriado.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Abacaxis80 ml14
Alface0 ml7
Algodão30 - 100 ml7
Alho0 ml14
Amendoins40 ml14
Arroz30 - 50 ml20
Batatas100 ml14
Berinjela0 ml7
Café30 - 40 ml14
Cebolas0 ml14
Feijões50 ml14
Fumo, Tabaco60 ml
Mandioca, Aipim50 ml14
Milho40 ml20
Sojas20 - 60 ml20
Tomates0 ml4
Trigo-de-inverno40 ml20
Trigo-de-primavera40 ml20
Couve0 ml4