Olho de pavão

Spilocaea oleaginea

Descrição: O olho de pavão é a doença mais comum do olival e pode causar queda intensa das folhas das oliveiras. Pode também atingir e provocar a depreciação e queda dos frutos. Algumas variedades mais adaptadas às condições locais de cada região, podem tolerar a doença.

Danos: O olho de pavão provoca a queda das folhas, diminuição do vigor das árvores, diminuição da produção de flores, queda precoce de frutos e consequente baixa de produção, em quantidade e qualidade (azeites ácidos e mais pobres em gordura).

Controle cultural: Devem promover-se práticas que dificultem a infeção da doença: adubação equilibrada, para evitar excessos de vigor; correção das carências de Potássio e Cálcio; poda e condução das oliveiras, de modo a estabelecer bom arejamento na copa e assim favorecer a secagem mais rápida dos órgãos vegetativos. Evitar compassos de plantação apertados. O sistema de rega não deve contribuir para aumentar a humidade no olival (uso de aspersores é desaconselhável).

Controle genético: Uso de variedades resistentes tipo a Galega vulgar; ou mediamente suscetíveis, como é o caso da Cobrançosa e da Gordoal. Variedades dadas como suscetíveis são a Carrasquenha, Cornicabra, Conserva de Elvas, Cordovil de Serpa, Madural, Maçanilha, Negrinha, Picual, Redondil.

Controle químico: A seleção do fungicida a utilizar está dependente da avaliação do risco e da intensidade de infeção. Pode admitir-se o uso de preventivos no início da infeção e curativos quando a doença está instalada

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