Orius Ultra

Fabricante
NUFARM
Categoria
Fungicidas
Registado até
N/A
Número de registro
3634
Materiais ativos
Ligações

ORIUS ULTRA é um fungicida sistémico, da família dos triazóis, inibidor da biossíntese de esteróis, que atua na demetilação (DMI) com atividade preventiva e curativa.

UTILIZAÇÕES, DOSES/CONCENTRAÇÕES, ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
Trigo - Ferrugem amarela (Puccinia striiformis), ferrugem castanha (Puccinia recondita), oídio (Blumeria graminis), septoriose (Parastagonospora nodorum; Zymoseptoria tritici) – 1 L/ha.
Aplicar ao aparecimento da doença até ao final da floração (BBCH 69) de modo a manter sãs as duas folhas superiores. Ter em atenção o período que medeia entre o princípio do encanamento e o espigamento, no caso de variedades muito suscetíveis e condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Em tratamentos localizados aplicar 250 ml/hl de produto quando se usem 400 L de calda/ha.
A persistência biológica é de 14 a 21 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 1 aplicação, por campanha, no conjunto das doenças, com este ou outro fungicida que contenha DMI. Alternar o uso do produto com outros de diferente modo de ação. Não aplicar após o final da floração.
Cevada - Oídio (Blumeria graminis), ferrugem castanha (Puccinia hordei), helmintosporiose (Pyrenophora teres) e rincosporiose (Rhynchosporium secalis): 1L/ha.
Aplicar ao aparecimento da doença até ao final da floração (BBCH 69) de modo a manter sãs as duas folhas superiores. Ter em atenção o período que medeia entre o princípio do encanamento e o espigamento, no caso de variedades muito suscetíveis e condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
Em tratamentos localizados aplicar 250 ml/hl de produto quando se usem 400 L de calda/ha.
A persistência biológica é de 14 a 21 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 1 aplicação, por campanha, no conjunto das doenças, com este ou outro fungicida que contenha DMI. Alternar o uso do produto com outros de diferente modo de ação. Não aplicar após o final da floração.
Videira - Oídio (Erysiphe necator) – 40 ml/hl, aplicando no máximo 0,4 L/ha
Realizar os tratamentos preventivamente de acordo com as indicações do Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na falta destes iniciar os tratamentos dos cachos visíveis até ao fecho dos cachos (BBCH 53-79) enquanto se verificarem condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
A persistência biológica é de 12 a 14 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências, não aplicar este produto ou qualquer outro que contenha
DMI mais de 3 vezes por campanha, posicionados antes do fecho dos cachos
Intervalo de segurança: 14 dias.
Macieira e pereira - Pedrado (Venturia ineaqualis; Venturia pyrina) - 40 ml/hl, aplicando no máximo 0,4 L/ha
Realizar os tratamentos de acordo com o Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na falta destes realizar os tratamentos entre o aparecimento da ponta verde das folhas e a maturação dos frutos, enquanto se verificarem condições favoráveis ao desenvolvimento da doença.
A persistência biológica é de 10 a 12 dias.
Realizar no máximo 3 tratamentos por ano e cultura com tebuconazol.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 4 aplicações anuais no conjunto das doenças, com fungicidas com o mesmo modo de ação (DMI). Alternar o uso do produto com outros de diferente modo de ação.
Intervalo de segurança: 14 dias.
Macieira - oídio (Podosphaera leucotricha) - 40 ml/hl, aplicando no máximo 0,4 L/ha
Realizar os tratamentos de acordo com o Serviço Nacional de Avisos Agrícolas. Na falta destes realizar os tratamentos entre o abrolhamento dos gomos e o fim do crescimento dos rebentos.
A persistência biológica é de 10 a 12 dias.
Realizar no máximo 3 tratamentos por ano e cultura com tebuconazol.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 4 aplicações anuais no conjunto das doenças, com fungicidas com o mesmo modo de ação (DMI). Alternar o uso do produto com outros de diferente modo de ação.
Intervalo de segurança: 14 dias.
Oliveira - Olho-de-pavão (Cycloconium oleagineum) - 60 ml/hl, aplicando no máximo 0,6 L/ha.
Realizar um tratamento no início da primavera, em pré-floração, ao aparecimento dos primeiros sintomas da doença e até à abertura dos gomos florais (BBCH 50-55). Se necessário, prosseguir os tratamentos no Outono com produtos aprovados para a finalidade nesse período.
Realizar no máximo 1 tratamento, por ano e por cultura. Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 2 tratamentos, por campanha, no conjunto das doenças, com fungicidas que contenham DMI. Alternar o uso do produto com outros de diferente modo de ação.
Cebola e alho - ferrugem (Puccinia alli) - 1 L/ha.
Realizar os tratamentos preventivamente, ao aparecimento dos primeiros sintomas, tendo em especial atenção o período de formação do bolbo.
A persistência biológica é de 14 dias.
Para evitar o desenvolvimento de resistências realizar no máximo 2 aplicações anuais, no conjunto das doenças, com este ou outro fungicida do grupo dos DMI.
Intervalo de segurança: 21 dias.

MODO DE APLICAÇÃO
Trigo, cevada, alho e cebola:
Calibrar corretamente o equipamento, assegurando o volume de calda por ha, de acordo com o débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho, com especial cuidado na uniformidade da distribuição de calda. A quantidade de produto e o volume de calda deve ser adequado à área de aplicação, respeitando as doses indicadas.
Volume de calda recomendado: 200 a 400 L/ha em cereais e 300 a 600 L/ha em alho e cebola.
Videira, oliveira, pereira e macieira:
Calibrar corretamente o equipamento, assegurando a uniformidade na distribuição de calda no alvo biológico pretendido. Calcular o volume de calda gasto por ha em função do débito do pulverizador (L/min), da velocidade e largura de trabalho (distância entrelinhas). Nas fases iniciais de desenvolvimento das culturas aplicar a calda com a concentração indicada. Em pleno desenvolvimento vegetativo, adicionar a quantidade de produto proporcionalmente ao volume de água distribuído por ha, pelo pulverizador, de forma a respeitar a dose.
Volume de calda recomendado: 500 a 1000 L/ha em videira; 1000 L/ha oliveira; 700 a 1000 L/ha pereira e macieira.

Registado para culturasTaxa
Cevada de Primavera1 l
Cevada de Inverno1 l
Uvas0.4 l