Lagarta-da-couve
Pieris brassicae
O adulto é uma borboleta, com asas brancas e 6 a 7 cm de comprimento.
As asas posteriores, têm uma pequena mancha preta no bordo anterior. As fêmeas, têm duas manchas pretas redondas na asa anterior e os machos não têm nenhuma.
P. rapae é mais pequena (4 a 6 cm) também de cor branca e distingue-se de P. brassicae, pelo número de manchas negras sobre a asa anterior: macho: uma mancha arredondada, fêmea: duas manchas
Os ovos têm uma forma muito característica de “bala de canhão”, estriados no sentido longitudinal e de cor amarela. São depositados em grupos de 25 a 50, o que faz com que as larvas apareçam agrupadas e devorem folhas inteiras.
P. rapae faz a postura dos ovos individualmente e as lagartas aparecem de forma isolada.
As lagartas são de cor verde acinzentado, com três linhas longitudinais amarelas e manchas negras por todo o corpo. Têm numerosas sedas e podem alcançar 4 a 5 cm.
As lagartas de P. rapae são verdes com pilosidade fina, curta e densa.
A pupa é de cor parda-claro com pontos negros e pode encontrar-se aderente a troncos e paredes.
Apresentam duas gerações anuais. Passam o Inverno na forma de pupa (crisálida) e os adultos, que são de hábitos diurnos, aparecem muito cedo na Primavera.
As borboletas estão activas assim que brilha o sol e a temperatura esteja elevada. Acasalam em voo, pelo meio-dia.
As lagartas, vivem primeiro em colónias e roem superficialmente a epiderme das folhas.
A partir do 3º estádio larvar (2º muda), dispersam-se por pequenos grupos de 4 a 5 indivíduos e apresentam uma extraordinária voracidade, comendo toda a folha restando só as nervuras mais grossas. Depois, transformam-se em pupas (crisálidas).
As traças emergidas das pupas, depois de hibernarem, aparecem na Primavera e fazem a postura rapidamente. Esta geração raramente é nociva.
As lagartas, desenvolvem-se e depois transformam-se em pupas. Os adultos emergem em Julho - Agosto e dão origem à segunda geração, muito mais nociva.
Estas espécies devoram toda a folha, restando só as nervuras principais (talos mais grossos).
Dado o instinto gregário que manifestam, os seus estragos podem ser localizados, devorando plantas inteiras, sem afectar as vizinhas.
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