Lagarta mineira dos citrinos

Phyllocnistis citrella

Sintomatologia: Os danos nas árvores são provocados pelas larvas que fazem galerias nas folhas dos rebentos tenros e afectam com frequência os pecíolos das mesmas. As larvas têm uma actividade mineira perfurando as paredes celulares e consumindo o seu conteúdo, causando a separação entre a epiderme e o parênquima. O tecido "minado" acaba por necrosar e as folhas morrem e caem. É uma praga que provoca graves danos nas árvores atacadas, afectando o seu desenvolvimento e, consequentemente, a frutificação. As árvores novas e as dos viveiros podem ser completamente destruídas.

Biologia: Trata-se de um microlepidóptero em que os danos nas culturas são provocados pelas larvas. Passa o Inverno no estado de ninfa ou lagarta abrigada nas folhas dos citrinos. Os adultos surgem na Primavera colonizando os novos rebentos dos citrinos onde efectuam as primeiras posturas. Após a eclosão dos ovos a larva escava uma galeria do tipo serpenteado sob a epiderme da folhas ou do jovem rebento. As galerias apresentam uma coloração prateada escura, resultante da solidificação dos excrementos líquidos da larva durante a sua progressão ao longo da galeria.

Informações complementares: Esta espécie foi detectada pela primeira vez em Portugal durante a Primavera de 1994 na região do Algarve, estendendo-se rapidamente a todo o país. 

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