Indoxa

Fabricante
NUFARM
Categoria
Inseticidas
Registado até
N/A
Número de registro
1441
Materiais ativos
Ligações

CARACTERÍSTICAS BIOLÓGICAS
INDOXA é um inseticida contendo indoxacarbe que atua essencialmente por contacto e ingestão sobre as larvas dos lepidópteros mais comuns e em alguns cicadelídeos (em algumas espécies também tem uma ação ovicida), pertencente à nova família química das oxadiazinas, caracterizando-se por um modo de ação completamente novo e específico, inibindo a entrada de iões de sódio nas células nervosas dos insectos, causando a interrupção dos impulsos nervosos, provocando a sua morte por paralisia

UTILIZAÇÕES, DOSES, ÉPOCAS E CONDIÇÕES DE APLICAÇÃO
INDOXA pode ser aplicado em pulverização durante todo o ciclo vegetativo das culturas, de preferência seguindo as indicações obtidas com a monitorização efetuada com armadilhas sexuais.

Macieira e Pereira
Bichado-da-fruta (Cydia pomonella), iniciar os tratamentos na altura da eclosão dos primeiros ovos. Utilizar uma concentração de 16,5 g/hL num volume de calda de 1000 a 1500 L/ha, usando uma dose de 165 g/ha a 247,5 g/ha, com um máximo de 4 aplicações por campanha, com um intervalo mínimo entre aplicações de 10 dias. Recomenda-se inserir este inseticida num programa de tratamentos que inclua também outros produtos (ovicidas e/ou larvicidas) com diferentes mecanismos de ação, com o objetivo de controlar o parasita em todas as fases de desenvolvimento. É aconselhável ter particular atenção para controlar todas as fases de desenvolvimento do parasita, com o objetivo de parar as infestações de verão (segunda e terceira gerações) difíceis de limitar. Em culturas em produção e com volumes de calda iguais ou inferiores a 1000 L/ha, aplicar em qualquer situação uma dose mínima de produto equivalente a 165 g/ha.

Pessegueiro e Nectarina
Nas seguintes pragas utilizar uma concentração de 16,5 g/hL num volume de calda de 1000 a 1500 L/ha, usando uma dose de 165 g/ha a 247,5 g/ha, com um máximo de 4 aplicações por campanha: Lepidópteros tortricídeos (Adoxophyes orana): na geração de inverno fazer os tratamentos na fase dos ovos em incubação. Traça-oriental-do-pessegueiro (Grapholita molesta): iniciar os tratamentos mesmo antes da eclosão dos primeiros ovos. No caso de infestações fortes e/ou prolongadas em variedades semi-tardias e tardias, recomenda-se inserir este produto num esquema de tratamentos que inclua o uso de outros produtos (ovicidas e/ou larvicidas). Anársia (Anarsia lineatella):
Na geração de inverno fazer os tratamentos na fase dos ovos em incubação.

Damasqueiro
Nas seguintes pragas utilizar uma concentração de 16,5 g/hL num volume de calda de 1000 a 1200 L/ha, usando uma dose de 165 g/ha a 198 g/ha, com um máximo de 2 aplicações por campanha: Lepidópteros tortricídeos (Adoxophyes orana): na geração de inverno fazer os tratamentos na fase dos ovos em incubação. Traça-oriental-do-pessegueiro (Grapholita molesta): iniciar os tratamentos mesmo antes da eclosão dos primeiros ovos. No caso de infestações fortes e/ou prolongadas em variedades semi-tardias e tardias, recomenda-se inserir este produto num esquema de tratamentos que inclua o uso de outros produtos (ovicidas e/ou larvicidas). Anársia (Anarsia lineatella): Na geração de inverno fazer os tratamentos na fase dos ovos em incubação.
Videira (uva para vinificação)
Traças-dos-cachos (Eupoecilia ambiguella e Lobesia botrana): Na primeira geração do inseto fazer um tratamento durante a fase de pré-floração, ao aparecimento das primeiras larvas. Na segunda e terceira gerações, fazer uma ou duas aplicações dependendo da intensidade do ataque ou se na presença de mais do que uma espécie de traça-dos-cachos. Se for feita uma única aplicação, esta deverá ocorrer entre a fase da ovideposição (3 a 7 dias após o início das capturas nas armadilhas) e o período de desenvolvimento embrionário denominado “cabeça negra” (black head). No caso de ser necessária uma segunda aplicação, efetuar a primeira na fase de “ovo depositado” e a segunda 8 a 10 dias após a primeira. Utilizar uma concentração de 15 g/hL, correspondente a um volume de calda de 1000 a 1200 L/ha, usando uma dose de 150 g/ha a 180 g/ha. Cicadela ou cigarrinha-verde (Empoasca vitis) e Cicadelídeo da flavescência dourada (Scaphoideus titanus): Uma aplicação para controlo da segunda geração, normalmente é eficiente e suficiente para o controlo desta praga. Utilizar uma
concentração de 12,5 g/hL, correspondente a um volume de calda de 1000 L/ ha, usando dose de 125 g/ha, com um máximo de 3 aplicações por campanha. Videira (uva de mesa)
Traças-dos-cachos (Eupoecilia ambiguella e Lobesia botrana): Na primeira geração do inseto fazer um tratamento durante a fase de pré-floração, ao aparecimento das primeiras larvas. Na segunda e terceira gerações, fazer duas aplicações, a primeira das quais na fase de “ovo depositado” (3 a 7 dias após o início das capturas nas armadilhas) e a segunda aplicação 7 a 10 dias após a primeira. Utilizar uma concentração de 15 g/hL, correspondente a um volume de calda de 1000 L/ha, usando uma dose de 150 g/ha. Cicadela ou cigarrinha-verde (Empoasca vitis) e Cicadelídeo da flavescência dourada (Scaphoideus titanus): Uma aplicação para controlo da segunda geração, normalmente é eficiente e suficiente para o controlo desta praga. Utilizar uma concentração de 12,5 g/hL, correspondente a um volume de calda de 1000 L/ha, usando uma dose de 125 g/ha, com um máximo de 3 aplicações por campanha

Registado para culturasTaxa
Maçãs1 - 1.5 l
Peras1 - 1.5 l