Raudo

Fabricante
Others
Categoria
Herbicidas
Registado até
Registro expirado
Número de registro
0064
Materiais ativos

MODO DE ACÇÃO
O RAUDO é um herbicida sistémico de pós-emergência, baseado em glifosato (sob a forma de sal de isopropilamónio), que actua essencialmente por contacto, não tendo qualquer acção residual. O produto é absorvido pelas folhas e outras partes verdes das infestantes a combater e translocado desde as partes aéreas até aos seus órgãos subterrâneos, tais como raízes, rizomas, tubérculos e bolbos.
Embora a absorção do produto seja essencialmente feita através das folhas das infestantes, há que considerar ainda o facto de poder igualmente ser absorvido pelas raízes.

CONDIÇÕES E ÉPOCAS DE APLICAÇÃO
RAUDO é um herbicida para aplicação em pós-emergência das infestantes, indicado para combater as infestantes anuais e vivazes na vinha, pomares de pereiras, macieiras, citrinos, pessegueiros, damasqueiros, cerejeiras, amendoeiras, aveleiras, bananeiras, olivais, kiwi, ameixeiras, castanheiros, nogueiras, pousios, marachas dos arrozais, renovação de pastagens, antes da sementeira de cereais, antes da instalação de culturas e em técnicas de sementeira directa, em zonas não cultivadas (estradas, vias férreas, zonas industriais, etc.), as infestantes aquáticas e o rabo-de-raposa na cultura da faveira.
Infestantes anuais: A aplicação deverá ser realizada nas fases iniciais do crescimento das infestantes.
Infestantes vivazes: A aplicação deve ser feita quando as infestantes se encontram no máximo do seu desenvolvimento vegetativo, o que corresponde ao início da floração.
Marachas dos arrozais: Aplicar após a colheita do arroz, enquanto as infestantes estiverem verdes, ou durante o ciclo da cultura em aplicações localizadas (com campânula).
Fetos: Aplicar quando as folhas estiverem abertas, mas ainda verdes.
Rabo-de-raposa na cultura da faveira: Aplicar quando nas raízes da faveira aparecerem os primeiros "tubérculos" ou “gomos” de desenvolvimento da planta parasita (em regra a partir da floração da cultura), a partir da qual se deve observar as raízes das faveiras (em amostras colhidas 2 vezes por semana). Repetir a aplicação 15 dias mais tarde.
Silvas: A aplicação deve ser logo a seguir à maturação da amora. Estas não necessitam, nem devem ser roçadas previamente, caso não haja possibilidade de fazer uma aplicação nas silvas em Setembro/Outubro, poder-se-á fazer uma mais tardia (Novembro) desde que estas tenham as folhas verdes.
Caniços: A aplicação deve ser efectuada no inicio da floração.
Infestantes aquáticas: Os melhores resultados obtêm-se com aplicações em Junho/Julho.
Antes da sementeira de cereais antes da instalação de culturas e em técnicas de sementeira directa: Aplicar sempre em pré-emergência da cultura.

VOLUME DE CALDA
O volume de caldaa aplicar é de 200 a 600 litros por hectare. A utilização de baixos volumes de calda aumenta geralmente a eficácia do tratamento.
Para diminuir o risco de arrastamento evitar pressões superiores a 2 kg/cm2 e o uso de atomizadores. Em situações de arrastamento para as plantas a proteger, usar bicos cobertos com “palas” ou campânulas de protecção.

MODO DE PREPARAÇÃO DA CALDA
No recipiente onde se prepara a calda, deitar metade da água necessária. Juntar a quantidade de produto a utilizar e completar o volume de água, agitando sempre.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Gliofosato que mata todas as plantas0.13 - 10 l90