Comet

Fabricante
BASF
Categoria
Fungicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
8801
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO
Comet atua como inibidor do transporte de elétrons nas mitocôndrias das células dos fungos, inibindo a formação de ATP, essencial nos processos metabólicos dos fungos.
Comet apresenta excelente ação protetiva, devido a sua atuação na inibição da germinação dos esporos, desenvolvimento e penetração dos tubos germinativos e proporciona maior atividade metabólica da planta, aumento da atividade da enzima nitrato redutase, resultando em melhor sanidade da planta.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Uso em Culturas Agrícolas:
Abóbora, Abobrinha, Chuchu, Maxixe, Melancia, Melão e Pepino: Iniciar as aplicações preventivamente a partir de 2 semanas da emergência e repetir, se necessário, em intervalos de 7 a 10 dias para Míldio e Oídio, dependendo da evolução da doença. Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Abacaxi, anonáceas, cupuaçu, guaraná, manga, maracujá, kiwi e romã: Iniciar as aplicações preventivamente a partir do pré-florescimento e repetir, se necessário, em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.

Algodão: Iniciar as aplicações do 25º ao 35º dia após o plantio ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 15 a 20 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Alho e Cebola: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas, e repetir, se necessário, em intervalos de 7 a 10 dias para míldio (na cultura de cebola) e 10 a 12 dias para Mancha-púrpura (na cultura de cebola e alho) e ferrugem (na cultura de alho), dependendo da evolução da doença. Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Amendoim, Feijão-caupi, Grão-de-bico e Lentilha: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas e repetir, se necessário, em intervalos de 14 a 18 dias, dependendo da evolução da doença, o máximo de 2 aplicações e respeitando-se o intervalo de segurança.
Aveia e Cevada: Aplicar no aparecimento dos sintomas quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de Ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de manchas foliares. Máximo de 1 aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.
Batata yacon, beterraba, cará, cenoura, inhame, mandioca, mandioquinha-salsa, nabo e rabanete: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Banana: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 14 a 21 dias para Sigatoka-negra e de 28 a 35 dias para Sigatoka-amarela, dependendo da emissão de folhas e evolução da doença. Máximo de 5 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Batata: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, que normalmente ocorre no início do fechamento da cultura e início da tuberização (ao redor dos 45 dias após plantio) e repetir, se necessário, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 5 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Café:
Ferrugem: a aplicação deverá ser efetuada quando forem constatados índices de infecção foliar (*) de até 5%. Reaplicar Comet na dose de 0,6 L/ha, sempre que o índice de infecção foliar da ferrugem atingir novamente até 5%.
Cercosporiose: em regiões onde as condições são favoráveis à ocorrência de Cercospora, recomenda-se realizar uma aplicação preventiva no mês de novembro de fungicida cúprico, seguindose com a aplicação em dezembro de Comet® na dose de 0,8 L/ha, em condições de alta infecção por
Cercospora reaplicar Comet, na dose de 0,6 L/ha em intervalos de 60 dias, caso a infecção, torne a subir. Máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança. (*) Método de amostragem: coletar ao acaso do terço médio da planta, folhas entre o 2º e 4º par de folhas do ramo, 10 folhas/planta sendo 5 de cada lado, de 20 a 30 plantas /talhão, conforme a uniformidade do mesmo.
Mancha de Phoma: iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sinais das doenças, e repetir se necessário para Mancha-de-Phoma (no máximo 3 vezes), respeitando-se o intervalo de segurança. Em regiões de alta incidência da doença, a aplicação deverá ser efetuada no momento pós colheita antes do início da floração, com a finalidade de proteger a planta preventivamente no estádio da pré-florada. Reaplicar com intervalos de 60 dias, para proteger a planta no estádio de pós florada, caso necessário realizar outra aplicação mantendo o intervalo de 60 dias e respeitando o limite máximo de 3 aplicações no ciclo da cultura.
Cana-de-açúcar:
Ferrugem: Realizar a aplicação no aparecimento dos primeiros sintomas, ou preventivamente quando as condições forem favoráveis a ocorrência das doenças. Máximo de 1 aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.
Podridão-abacaxi: Realizar tratamento preventivo, diretamente sobre o sulco de plantio e/ou mudas (“toletes” ou plântulas) na época do plantio. Utilizar a maior dose quando as condições forem favoráveis a ocorrência das doenças.
Citros: Para o controle de verrugose, iniciar as aplicações preventivamente quando 2/3 das pétalas da florada principal tiverem caído e repetir, se necessário, em intervalos de 4 semanas.
Para o controle de Pinta-preta, realizar a 1ª aplicação entre 4 a 8 semanas após a queda das pétalas, dependendo do volume de chuvas e liberação de ascosporos (em áreas onde existir equipamentos para verificação), reaplicando com intervalo de 45 dias. Máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Feijão: Iniciar as aplicações a partir do quarto trifólio ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença.
Máximo de 3 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Maçã: O controle da Sarna (Venturia inaequalis) deverá ser realizado com tratamentos preventivos, devendo ser aplicado, a partir do estágio E2 (botão rosado) em diante, em intervalos de 8 a 12 dias, dependendo da pressão de infecção, das condições climáticas e da evolução das folhas. Caso exista na região, “Estação de Aviso”, aplicar o produto até 72 horas após o alarme. Para controle das doenças de verão iniciar as aplicações preventivamente a partir de outubro e repetir, se necessário, com intervalos de 7 a 14 dias. Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Mamão: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 10 a 14 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Milho: Aplicar preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença. Máximo de 1 aplicação.
Pimentão: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, em intervalos de 7 a 12 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Soja:
Oídio: a aplicação deverá ser efetuada nas seguintes condições:
- Preventivamente, a partir da fase vegetativa, quando houver condições favoráveis da doença; ou
- Quando forem constatados índices de infecção foliar de até 30%.
Temperaturas entre 18 ºC e 24 ºC favorecem a doença.
Doenças de final de ciclo:
- a aplicação deve ser feita entre os estádios R5.1 (Início do enchimento do grão - grãos perceptíveis ao tato - o equivalente a 10% da granação) e R5.3 (granação de 26% a 50%), quando as condições climáticas estiverem favoráveis à ocorrência das doenças. Temperaturas entre 22 ºC e 30 ºC favorecem a doença.
Repetir, se necessário, em intervalos de 15 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 2 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Tomate: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas da doença, que normalmente ocorre entre o primeiro e o segundo amarrio do tomate estaqueado (45 dias do transplante) e a partir do florescimento do tomate rasteiro (40 a 50 dias após transplante), repetindo, se necessário, em intervalos de 7 a 14 dias, dependendo da evolução da doença. Máximo de 5 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.
Trigo: Aplicar quando 10 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de ferrugem e 15 a 20% do número total de folhas apresentarem sintomas de ataque de manchas foliares. Utilizar a dose de 0,6 L/ha quando o nível de incidência de ataque mencionado for atingido antes da emissão da folha bandeira. Utilizar dose de 0,8 L/ha, quando o nível de incidência mencionado for alcançado após a emissão da folha bandeira. Máximo de 1 aplicação, respeitando-se o intervalo de segurança.
Uva: Iniciar as aplicações preventivamente a partir da emissão dos cachos com intervalos de 14 dias, aplicando-se fungicidas de diferentes modos de ação entre as aplicações de Comet, promovendo desta maneira uma alternância de produtos com diferentes modos de ação.
Máximo de 4 aplicações, respeitando-se o intervalo de segurança.

USO EM CULTURAS FLORESTAIS E ORNAMENTAIS
Crisântemo e Rosa: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença.
Eucalipto: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas, e repetir se necessário, caso ocorra reaparecimento da doença, para controle de Mancha-foliar-deCylindrocladium.
Acácia-negra, Pinus e Seringueira: Iniciar as aplicações preventivamente ou no aparecimento dos primeiros sintomas, e repetir se necessário, caso ocorra reaparecimento da doença.
Flores e Plantas ornamentais: Iniciar as aplicações no aparecimento dos primeiros sintomas da doença e repetir, se necessário, em intervalos de 7 a 10 dias, dependendo da evolução da doença.

MODO DE APLICAÇÃO:
A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo). Desta forma, o tipo e calibração do equipamento, estágio de desenvolvimento da cultura, bem como as condições ambientais em que a aplicação é conduzida, devem balizar o volume de calda, pressão de trabalho e diâmetro de gotas, a serem utilizados.

PREPARO DA CALDA
O responsável pela preparação da calda deve usar equipamento de proteção individual (EPI) indicado para esse fim.
Colocar água limpa no tanque do pulverizador (pelo menos 3/4 de sua capacidade) ou de tal forma que atinja a altura do agitador (ou retorno) e, com a agitação acionada, adicionar a quantidade recomendada do produto. Também manter a calda sob agitação constante durante a pulverização. A aplicação deve ser realizada no mesmo dia da preparação da calda.
Adicionar o adjuvante à calda após o produto. Para os menores volumes de aplicação, não exceder a concentração de 0,5% v/v da calda ou a recomendação descrita na bula do adjuvante. Observar que o produto não é recomendado com adjuvante para a cultura da uva.

Registado para culturas
Abacates
Abóboras
Abobrinha
Algodão
Alho
Amendoins
Aveias-de-primavera
Aveias-de-inverno
Bananas
Batatas
Batata doce
Beterrabas-forrageiras
Café
Cana-de-açúcar
Cebolas
Cenouras
Cevada-de-primavera
Cevada-de-inverno
Citros
Feijões
Grão-de-bico
Guars
Kiwis
Lentilhas
Macieiras
Mangas
Mamões
Melões
Melancia
Milho
Nabos
Pepinos
Pimentas
Pimentão
Rabanetes
Romã
Sojas
Tomates
Trigo-de-inverno
Trigo-de-primavera
Videiras