Trueno XT

Categoria
Herbicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
9911
Materiais ativos

CARACTERÍSTICAS GERAIS
Trueno é um herbicida seletivo, de ação sistêmica e pós-emergente, indicado para controle de plantas infestantes em pastagem.

NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO
Em pastagens deve-se fazer uma aplicação ao ano na época de maior pluviosidade e temperatura média acima de 20°C, quando as plantas infestantes a serem controladas estiverem em pleno processo de desenvolvimento vegetativo.

MODO DE APLICAÇÃO
Trueno deve ser aplicado em volume de água suficiente para uma distribuição uniforme, e pulverizado por meio de equipamento tratorizado ou aéreo.

Aplicação terrestre: Na aplicação com pulverizadores tratorizados de barra (Condor Pec), observar os seguintes parâmetros: utilizar os bicos modelo Fieldjet, tipo defletor com 3 pontas (2 KLC-18 e 1 KLC-5 ou, 2 KLC-9 e 1 KLC-5), ou equivalentes com pressão de 40 a 60 libras/polegada quadrada, aplicando-se 200 a 400 litros de calda por hectare, observando que esteja ocorrendo uma boa cobertura.
Nota: Sobre outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização nas plantas. A critério do Engenheiro Agrônomo ou Técnico responsável, as condições de aplicação poderão ser alteradas.

Aplicação aérea:
Bicos: utilizar bicos de jato cônico cheio da série D, com uma deposição mínima de 30 gotas/cm2 e um DMV de 600 a 800 µm sobre o alvo desejado.
Número de bicos na barra: para aviões IPANEMA, qualquer modelo, utilizar de 32 a 36 bicos, fechando de 9 a 7 bicos respectivamente em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximos à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. Para outros modelos de aeronaves, utilizar a disposição que permita a maior uniformidade de distribuição das gotas sobre a faixa de deposição e evitar a influência e perda das gotas pelos vórtices de pontas de asas, fechando apropriadamente os bicos próximos a estas.
Altura de voo: para qualquer modelo de aeronave agrícola (aviões e helicópteros), utilizar o nível de voo no mínimo a 10 metros em relação ao topo da cultura ou das árvores ou plantas remanescentes, não ultrapassar a altura de 25 a 30 metros em relação ao solo. Recomendar sempre que a altura de voo não deverá ser superior ao acima estabelecido, pois implicará maior deriva e grande perda das gotas, com péssima distribuição e uniformidade de deposição sobre o alvo desejado, ocasionando dispersão de gotas e do produto para fora da faixa de deposição efetiva.
Volume de aplicação: 50 L/ha. Não efetuar aplicações com bicos rotativos tipo MICRONAIR.
Pressão de trabalho: deverá ser mantida dentro da faixa de 15 a 30 psi (100 a 200 kPa), qualquer que seja o tipo de aeronave utilizada.
Faixa de deposição: Para aviões IPANEMA ou similares, utilizar a faixa máxima de 20 metros. Para aviões grandes, a faixa de deposição não deverá exceder 25 metros. Em dúvida, solicitar informações do Departamento Técnico ou Engenheiro Agrônomo da Dow AgroSciences.
Ângulo da barra: Em condições de umidade relativa acima de 70%, utilizar o ângulo da barra de pulverização a 135°, aumentando o mesmo até o máximo de 180º de acordo com o decréscimo da umidade relativa do ar, para se gerar gotas mais grossas e pesadas reduzindo as perdas por evaporação e derivas muito longas.
Condições Climáticas:
- Temperatura ambiente: abaixo de 32° C, no local da aplicação.
- Umidade relativa do ar: parar a pulverização quando atingir o mínimo de 60% na área de aplicação.
- Velocidade de vento: acima de 2 até o máximo de 10 km/hora.
Evitar aplicações com velocidades de vento inferiores a 2 km/hora onde ocorrerá o fenômeno de inversões térmicas, causando maior permanência das gotas no ar, contaminando o avião, bandeirinhas e o meio ambiente e prejudicando consideravelmente a deposição das gotas.
Aplicações efetuadas nas horas mais quentes do dia também deverão ser evitadas, pois causarão perdas das gotas devido à ação das correntes térmicas ascendentes.
OBS.: Observar sempre que o fator climático mais importante a considerar deverá ser sempre a umidade relativa do ar, a qual determinará uma maior ou menor velocidade de evaporação das gotas e uma maior ou menor deriva das mesmas pelo vento.
O uso de adjuvante misturado à calda de pulverização, para reduzir a evaporação das gotas e acelerar a absorção do produto pelas plantas, deverá ser efetuado na concentração de 0,3 %, v/v.

Registado para culturasTaxaIntervalo de segurança
Pastagem1 - 2.5 l1