Língua-de-vaca

Rumex obtusifolius

Espécie herbácea perene que se desenvolve nas Regiões Sudeste, Sul e no Estado da Bahia. Ocupa áreas com lavouras, áreas olerícolas, pastagens, terras abandonadas, margens de rodovias, entre outras, onde forma populações densas. Hospedeira de Eurhizococcus brasiliensis, inseto sugador denominado pérolada- terra, que ataca videiras. Fornece néctar e pólen para abelhas-europa.
Apresenta caule cilíndrico, verde, canaliculado, anguloso, com nós e entrenós bem definidos. Ao longo dos nós ocorre uma ócrea em tecido mais engrossado e anelar, a qual recobre o nó. Folhas inferiores da planta em roseta superposta com limbos peciolados de forma lanceolada, com base cordata e limbos oblongos. A maioria das folhas possui o ápice arredondado ou em ângulo obtuso e margens sinuosas. Folhas do eixo da inflorescência mais estreitadas e com pecíolos menores. Inflorescência terminal e axilar do tipo cacho, constituído por numerosas flores. Flores curto-pedunculadas formando fascículos ou verticílios ao longo do eixo da inflorescência, constituída por tépalas verdes, ovaladas e coniventes, ou seja, unidas sem serem soldadas, as quais protegem o androceu e o gineceu. Fruto do tipo núcula. Pode ser identificada em campo por meio das flores, que apresentam 3 estruturas engrossadas e oblongas no dorso de cada tépala, no entanto, uma delas se destaca pelo maior tamanho. Propagação por meio de sementes.
Planta invasora comum na região Sul do país, onde infesta pastagens, beira de estradas, culturas anuais, pomares e terrenos baldios. Uma planta pode produzir 60 mil sementes com elevado grau de germinação pós-maturação. Entretanto aquelas que ficam enterradas profundamente podem permanecer dormentes por anos

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