Catirina

Hyptis lophanta

Espécie herbácea anual que se desenvolve nos Estados da Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais e Tocantins, vegetando em áreas ocupadas por espécies hortícolas e frutíferas. Instala-se com muita frequência em pastagens. A infestação em campo pode ser inibida por meio do cultivo do milheto, Pennisetum glaucum, e da crotalária, Crotalaria spectabilis. Fornece recursos alimentares para abelhas-europa. 
Apresenta caule ereto, quadrangular, piloso, de coloração verde com pigmentação castanha, ramificado na base e com os nós bem espaçados. Folhas opostas cruzadas, pecioladas, limbo piloso e de forma lanceoladoromboidal, ou seja, assemelha-se a um losango, com margens serradas. Inflorescência do tipo espiga, axilar e terminal, em longo eixo. Espigas assentadas sobre brácteas foliáceas lanceoladas, constituídas por flores distribuídas ao redor do eixo, em numerosos verticílios denominados de pseudoverticílios florais ou verticilastros. Flores com cálice tubuloso persistente e com 5 sépalas pontiagudas, corola também em tubo e com 5 pétalas lilacinas de curta duração na inflorescência, que carregam consigo os estames. Fruto seco do tipo carcerulídeo. Esta espécie diferencia-se das outras do gênero por apresentar a inflorescência constituída por flores reunidas em verticílios congestos, ou seja, muito adensados. Propaga-se por meio de sementes.
Planta invasora encontrada principalmente em solos cultivados e beira de estradas, não snedo raro sua ocorrência em pastagens. Floresce durante os meses de abril a julho, com um ciclo de mais de 100 dias. Sua presença em uma lavoura é facilmente notada devido à exalação de cheiro muito forte, quando em contato com a planta. É mais frequente no Brasil Central.

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