Atrazina Nortox 500 SC

Fabricante
Nortox
Categoria
Herbicidas
Registrado até
N/A
Número de registo
596
Materiais ativos

INSTRUÇÕES DE USO:
ATRAZINA NORTOX 500 SC é um herbicida, apresentado sob a forma de suspensão concentrada com eficiência no controle da maioria das plantas daninhas, anuais, tanto em aplicação de pré-emergência como em pós-emergência precoce.

 

CULTURAS
É indicado para as culturas de cana-de-açúcar, milho e sorgo.

 

MODO DE APLICAÇÃO:
ATRAZINA NORTOX 500 SC é aplicado sobre o solo bem preparado, livre de torrões, resíduos, detritos e contendo um bom teor de umidade para sua melhor ação herbicida. Pode ser aplicado través de pulverizadores costais manuais, tratorizados ou aeronaves registradas pelo MAPA.

 

PRERARO DE CALDA:
Agitar a embalagem do produto antes do preparo da calda. Recomenda-se o preparo da quantidade necessária de calda para uma aplicação. Para preparar melhor a calda, coloque a dose indicada de ATRAZINA NORTOX 500 SC no pulverizador com água até ¾ de sua capacidade e em seguida complete o volume agitando constantemente, mantendo o agitador ou retorno em funcionamento. A agitação deve ser constante durante a preparação da calda e aplicação do produto. Caso aconteça algum imprevisto que interrompa a agitação do produto possibilitando a formação de depósitos no fundo do tanque do pulverizador, agitar vigorosamente a calda antes de reiniciar a operação. Aplique de imediato sobre as plantas daninhas.

 

APLICAÇÃO TERRESTRE:
Para a aplicação do produto utilize uma tecnologia de aplicação que ofereça uma boa cobertura.
O equipamento de pulverização deverá ser adequado para cada tipo de cultura, forma de cultivo e a topografia do terreno. Utilizar gotas de classe Grossa – C ou Muito Grossa – VC. As gotas menores são indicadas para locais que não haja risco de atingir folhas de plantas econômicas por deriva. As gotas maiores possibilitam a formação de película com distribuição homogênea do herbicida sobre o solo.
A pressão de trabalho deverá ser selecionada em função do volume de calda e da classe de gotas. Utilizar a menor altura possível da barra para cobertura uniforme, reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos, e consequentemente a deriva. Para determinadas culturas que utilizarem equipamentos específicos o tamanho das gotas pode ser ajustado e adequado de acordo com cada situação.
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra, medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total eficiência do produto sobre o alvo.

 

Volume de calda: 200 a 400 L/ha quando aplicado em pré-emergência e 400 a 800 L/ha quando aplicado em pós-emergência.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro agrônomo.

 

APLICAÇÃO AÉREA:
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela ANAC.
A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
Para aplicação em pré-emergência das plantas infestantes deve-se utilizar gotas de classe Média
– M, Grossa – C e Muito Grossa – VC.
Para aplicação em pós-emergência das plantas infestantes deve-se utilizar gotas de classe Muito Fina- VF, Fina – F ou Média – M.
O número de bicos utilizados deve ser o menor número de bicos com maior vazão possível que proporcione uma cobertura uniforme, os mesmos devem ser escolhidos de acordo com a classe de gotas recomendada acima, sendo que devem orientados de maneira que o jato esteja dirigido para trás, no sentido paralelo a corrente de ar.
A vazão deve de ser de 20 a 40 L/ha.
A faixa de disposição deve ser de 18 a 20 m.
Na pulverização utilize técnicas que proporcionem maior cobertura. Consulte um engenheiro agrônomo.
Nota: Sempre verificar o risco de atingir culturas econômicas sensíveis a herbicidas por deriva.

 

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
As condições climáticas mais favoráveis para pulverização utilizando equipamentos adequados são:
- Umidade relativa do ar: mínimo 50%; máximo 95%;
- Velocidade do vento: mínimo - 2 km/hora; máximo – 10 km/hora;
- Temperatura: entre 20 a 30ºC ideal;
Caso haja a presença de orvalho, não há restrições nas aplicações com aviões; porém, deve-se evitar aplicações com máquinas terrestres nas mesmas condições, ou seja, a presença de orvalho na cultura.

 

RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das barras ou aeronave.
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
Os volumes de aplicação e tamanho de gotas maiores são indicados quando as condições ambientais estão próximas dos limites recomendados. Já para lavouras com densa massa foliar, recomendam-se gotas menores e volumes maiores.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura da cultura e eficiência.
Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos.
Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas.

Registado para culturas
Milho
Cana-de-açúcar
Sorgo