Angiquinho

Aeschynomene rudis

Espécie subarbustiva anual que se desenvolve em todo o País, vegetando em áreas úmidas a alagadas ocupadas por lavouras anuais, cultivos de olerícolas e espécies frutíferas. Instala-se com frequência em margens e calhas de canais de irrigação e drenagem. Fornece néctar para abelhas.
Apresenta caule ereto, cilíndrico, verde-brilhante, lenticelado, grosso e ramificado a partir da base. Folhas compostas penadas paripenadas, dispostas de forma alternada helicoidal, constituídas por curto pecíolo provido de um par de estípulas caducas, frequentemente amareladas e que se fixam na axila por meio da região mediana, permanecendo o ápice e a base livres. Raque transportando em média 15 a 25 pares de folíolos sésseis, opostos, oblongos com base oblíquo-assimétrica, ápice arredondado e margens inteiras. Inflorescência axilar do tipo cacho, contendo normalmente 3 flores acompanhadas por brácteas e bracteolas ovaladas, levemente serreadas. Flores pedunculadas, cálice constituído por 5 sépalas, corola papilionóidea pentâmera com o vexílio orbicular amarelado, discretamente estriado de vermelho, androceu com 2 grupos de estames e gineceu unicarpelar. Fruto seco do tipo lomento, ligeiramente curvo. Pode ser identificada em campo pelas brácteas ovaladas, amareladas, caducas, cujas margens se apresentam serreadas. Propagação por meio de sementes.

Planta invasora medianamente frequente em lavouras anuais, pois prefere solos úmidos e até mesmo sujeitos a inundações. Causa transtornos na operação de colheita mecanizada.

Produtos fitofarmacêuticos