Falsa-serralha

Emilia sonchifolia

Espécie herbácea anual que se desenvolve nas Regiões Nordeste, Norte e Sudeste do Brasil, vegetando preferencialmente nas planícies do litoral, em áreas com lavouras anuais ou perenes, ou então ocupadas com fruticultura. Hospedeira do vírus Tomato spotted wilt virus – TSWV –, transmitido às outras culturas por meio dos tripes, inclusive para o abacaxi, causando a doença denominada de mancha-amarela. Aparece em outras obras com o nome de Emilia coccinea.
Apresenta caule cilíndrico, ereto, tenro, carnoso e de coloração verde, com esparsos pelos. Folhas simples e sésseis, as localizadas na base da planta formando uma roseta, e as do caule dispostas de forma alternada helicoidal. Limbo pubescente com formato variado, ovalado assimétrico com margens pouco ou muito recortadas na porção basal da planta, e sagitado amplexicaule com margens irregularmente recortadas ou denteadas na porção superior. Inflorescência terminal do tipo cacho de capítulos. Capítulos cilíndricos assentados sobre longo pedúnculo e margeados por numerosas brácteas verdes, que se mantêm unidas antes da maturação. Flores do capítulo tubulosas, hermafroditas e de coloração lilacina e que, após a fecundação e formação do fruto, forçam o rompimento das brácteas para disseminação das sementes. Fruto do tipo aquênio coroado por um tufo de pelos brancos, mecanismo que facilita a dispersão por meio do vento. Diferencia-se de E. fosbergii pela coloração das flores do capítulo, que se apresentam avermelhadas, e também pelas folhas caulinares não amplexicaules. Propagação por meio de sementes.

Produtos fitofarmacêuticos